As mulheres estão com mais dificuldades para dormir. Recente pesquisa feita pelo Datafolha mostrou que apenas 56% delas consideram como boa ou ótima a sua noite de sono, enquanto que eles somam 62%. A diferença média de 10% persiste com a idade. Para o Dr. Geraldo Rizzo, neurologista e coordenador do Centro de Distúrbios do Sono do Hospital Moinhos de Vento, as mulheres têm mais insônia por várias razões, sendo quase todas hormonais: ciclo menstrual, menopausa, climatério, gravidez e período de amamentação. Ainda conforme a pesquisa, que analisou pessoas com até 60 anos, o número de brasileiros que atribuem o seu sono como bom ou ótimo decaiu nesses últimos dez anos: de 68%, em 2008, para 54%, em 2017. De acordo com o Dr. Geraldo, isso está relacionado ao fato de a sociedade viver em uma realidade em que não há espaço para o descanso. “Infelizmente, as pessoas querem fazer de tudo e não valorizam o sono e sua importância para a qualidade de vida. Dormem mal e adoecem mais.” Essa privação do sono pode ser voluntária ou ligada a algum distúrbio, mas, independentemente do caso, suas consequências podem ser diversas. “Desde a sonolência, que é causa de acidentes no trabalho ou no trânsito, até diabetes, câncer, depressão e tantas outras doenças”, alerta o especialista.  

Medicamentos como saída

Um estudo divulgado em 2016 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) concluiu que 7,6% dos brasileiros fazem uso de algum remédio para dormir. Esse número equivale a mais de 11 milhões de pessoas. Segundo o Dr. Rizzo, essa prática tem relação com a falta de cuidado dos médicos ao receitar algum remédio. “A maior parte da comunidade médica, infelizmente, acha que receitar um medicamento para dormir vai resolver o problema. Por outro lado, há pouco conhecimento de farmacologia e muitos receitam remédios que mais atrapalham do que ajudam a resolver um transtorno de sono. Não há remédios absolutamente seguros e são poucos os pacientes que realmente necessitam de medicação a longo prazo.” O neurologista revela que os pacientes que chegam ao consultório em busca de um sono de melhor qualidade buscam métodos fáceis e que não alterem a sua rotina, além da baixa procura de especialistas: “Muitas pessoas buscam um remédio milagroso, outras buscam uma solução que não modifique seu cotidiano. De cada 100 pacientes com transtornos de sono, 10 se queixam do transtorno a seu médico e apenas um procura o especialista em medicina do sono”. O médico ainda reforça que cada caso deve ser avaliado de forma individual. “Se for privação voluntária, o tratamento é com mudança de comportamento. Caso seja secundária a um distúrbio ou doença, o ideal é buscar a orientação médica”.  

Em busca do sono perfeito

Para o Dr. Geraldo, o recomendado é que uma pessoa adulta durma, em média, entre sete e oito horas e meia. Para chegar nesse ideal, o especialista dá dicas que são conhecidas mundialmente como Regras de Higiene do Sono: 1.       Só deite quando estiver com sono. 2.       Diminua a luz quando for dormir. 3.       Se estiver com problemas para pegar no sono, é recomendado levantar e fazer uma atividade relaxante. 4.       Estabeleça um horário para deitar e levantar. 5.       Evite cochilos ao longo do dia. 6.       Pratique atividades físicas, de preferência durante o período da manhã. 7.       Reduza o consumo de álcool, chá-mate, chá-verde e refrigerantes. 8.       Evite o uso de celular ou computador até duas horas antes de deitar. 9.       Tente não se preocupar ou ficar nervoso caso o sono não venha. 10.   Use a cama apenas para dormir e fazer sexo.  
Fonte: Dr. Geraldo Rizzo (CRM: 7873), neurologista e coordenador do Centro de Distúrbios do Sono do Hospital Moinhos de Vento.
https://biblioteca.ibge.gov. br/visualizacao/livros/ liv98965.pdf https://www1.folha.uol.com.br/ equilibrioesaude/2018/03/ brasileiro-dorme-cada-vez- pior-e-sono-deteriora-com- idade-aponta-pesquisa.shtml
                          ——-   O brasileiro tem dormido mal. Uma pesquisa realizada em 2012 pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM) entrevistou pessoas de 20 a 60 anos e chegou à conclusão de que 69% dos brasileiros avaliaram seu sono como ruim ou insatisfatório.
Esse número é mais preocupante ainda quando se fala da população jovem, sendo o percentual desse grupo de 88%.
Para o Dr. Geraldo Rizzo, neurologista e coordenador do Centro de Distúrbios do Sono do Hospital Moinhos de Vento, isso está relacionado ao fato de a sociedade viver numa realidade onde não há espaço para o descanso. “Infelizmente as pessoas querem fazer de tudo e não valorizam o sono e sua importância para a qualidade de vida. Dormem mal e adoecem mais”. Essa privação do sono pode ser voluntária ou ligada a algum distúrbio, mas, independentemente do caso, suas consequências podem ser diversas. “Desde a sonolência que é causa de acidentes no trabalho ou no trânsito até diabete, câncer, depressão e tantas outras doenças”, alerta o especialista. Em relação aos acidentes de trânsito, de acordo com a Associação Brasileira do Sono (ABS), 30% das mortes em rodovias brasileiras acontecem por motoristas que dormem ao volante.  

Medicamentos como saída

Um estudo divulgado em 2016 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) concluiu que 7,6% dos brasileiros fazem uso de algum remédio para dormir. Esse número equivale a mais de 11 milhões de pessoas. Segundo Dr. Rizzo, essa prática tem relação com a falta de cuidado dos médicos ao receitar algum remédio. “A maior parte da comunidade médica infelizmente acha que receitar um medicamento para dormir vai resolver o problema. Por outro lado, há pouco conhecimento de farmacologia e muitos receitam remédios que mais atrapalham do que ajudam a resolver um transtorno de sono. Não há remédios absolutamente seguros e são poucos os pacientes que realmente necessitam de medicação a longo prazo”. O neurologista revela que os pacientes que chegam ao consultório em busca de um sono de melhor qualidade buscam métodos fáceis e que não alterem a sua rotina, além da baixa procura de especialistas: “Muitas pessoas buscam um remédio milagroso, outras buscam uma solução que não modifique seu cotidiano. De cada 100 pacientes com transtornos de sono, 10 se queixam do transtorno a seu médico e apenas um procura o especialista em medicina do sono”. O médico ainda reforça que cada caso deve ser avaliado de forma individual. “Se for privação voluntária, o tratamento é com mudança de comportamento. Caso seja secundária a um distúrbio ou doença o tratamento passa pelo tratamento dessa doença”.  

Não dê carona para o sono

O tema da Associação Brasileira de Neurologia (ABN) em alusão ao Dia Internacional do Sono tem como o slogan “Não dê carona para o sono”, com campanhas de prevenção à sonolência e ao cansaço na estrada. Segundo a ABN, essa realidade é responsável por 60% de acidentes de trânsito no Brasil.
Fonte: Dr. Geraldo Rizzo (CRM: 7873), neurologista e coordenador do Centro de Distúrbios do Sono do Hospital Moinhos de Vento

Agradeçemos pela sua inscrição!

Prêmios e Certificações

Entrada 1 - Rua Ramiro Barcelos, 910 - Moinhos de Vento, Porto Alegre - RS, 90035-000
Entrada 2 - Rua Tiradentes, 333
Av. João Wallig, 1800 - 3º andar - Shopping Iguatemi Porto Alegre
Avenida Cristóvão Colombo, 545 - Espaço Comercial P5-1