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March 29, 2016 |Institucional
A Epilepsia é um distúrbio do funcionamento elétrico do cérebro. A principal manifestação é a crise epiléptica, que são episódios inesperados de alteração motora, comportamental e/ou da consciência, que tende a se repetir em intervalos variáveis de tempo. Conforme último levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde, mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo têm epilepsia, tornando-se uma das doenças neurológicas mais comuns.
Seu surgimento pode ocorrer por diversos fatores, desde malformações da estrutura cerebral; genética; comprometimento da oxigenação do cérebro no momento do parto; doenças neurológicas adquiridas em algum momento da vida como meningites, doenças parasitárias, isquemias ou hemorragias cerebrais espontâneas; e até por um trauma craniano. Essas situações podem provocar descargas elétricas excessivas e anormais no cérebro, o que acaba acarretando no distúrbio.
A doença pode se manifestar de diversas formas. (a) A crise convulsiva, popularmente conhecida como “ataque epilético”, ocorre quando o indivíduo apresenta contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante, pode acontecer também de cair ao chão, e às vezes, até urinar. (b) A crise do tipo “ausência” é mais comum em crianças em idade escolar. De curta duração, seu principal sintoma é a perda de contato com o meio, no qual a pessoa fica com o olhar fixo – muitas vezes é imperceptível. (c) Há ainda a crise de queda, em que o corpo fica totalmente amolecido; e (d) a crise de choque, também chamada de crise mioclônicas, que, se persistir pode evoluir para uma convulsão. (e) Já a crise parcial complexa se manifesta por movimentos automáticos em que o indivíduo perde o controle de seus atos: pode ficar mastigando ininterruptamente ou andando sem direção definida, por exemplo.
O diagnóstico pode ser feito através de eletroencefalograma completo e de exame de imagem.
A frequência e intensidade das crises variam de pessoa para pessoa. Entretanto, com acompanhamento médico constante e medicação o paciente tem 70% de chances de ficar livre das convulsões. O diagnóstico pode ser feito através de eletroencefalograma completo e de exame de imagem.
Principais tratamentos
Para o combate ao avanço da doença, os pacientes contam com mais de 20 opções de medicamentos anticonvulsivantes e a estimulação elétrica cerebral. Para aqueles em que há a recomendação, outra alternativa é o tratamento cirúrgico que, com os avanços tecnológicos, permitem que o médico possa operar apenas a região doente, poupando todo o restante de tecido cerebral normal.