A Epilepsia é um distúrbio do funcionamento elétrico do cérebro. A principal manifestação é a crise epiléptica, que são episódios inesperados de alteração motora, comportamental e/ou da consciência, que tende a se repetir em intervalos variáveis de tempo. Conforme último levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde, mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo têm epilepsia, tornando-se uma das doenças neurológicas mais comuns. Seu surgimento pode ocorrer por diversos fatores, desde malformações da estrutura cerebral; genética; comprometimento da oxigenação do cérebro no momento do parto; doenças neurológicas adquiridas em algum momento da vida como meningites, doenças parasitárias, isquemias ou hemorragias cerebrais espontâneas; e até por um trauma craniano. Essas situações podem provocar descargas elétricas excessivas e anormais no cérebro, o que acaba acarretando no distúrbio. A doença pode se manifestar de diversas formas. (a) A crise convulsiva, popularmente conhecida como “ataque epilético”, ocorre quando o indivíduo apresenta contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante, pode acontecer também de cair ao chão, e às vezes, até urinar. (b) A crise do tipo “ausência” é mais comum em crianças em idade escolar. De curta duração, seu principal sintoma é a perda de contato com o meio, no qual a pessoa fica com o olhar fixo – muitas vezes é imperceptível. (c) Há ainda a crise de queda, em que o corpo fica totalmente amolecido; e (d) a crise de choque, também chamada de crise mioclônicas, que, se persistir pode evoluir para uma convulsão. (e) Já a crise parcial complexa se manifesta por movimentos automáticos em que o indivíduo perde o controle de seus atos: pode ficar mastigando ininterruptamente ou andando sem direção definida, por exemplo.
O diagnóstico pode ser feito através de eletroencefalograma completo e de exame de imagem.
A frequência e intensidade das crises variam de pessoa para pessoa. Entretanto, com acompanhamento médico constante e medicação o paciente tem 70% de chances de ficar livre das convulsões. O diagnóstico pode ser feito através de eletroencefalograma completo e de exame de imagem.  

Principais tratamentos

Para o combate ao avanço da doença, os pacientes contam com mais de 20 opções de medicamentos anticonvulsivantes e a estimulação elétrica cerebral. Para aqueles em que há a recomendação, outra alternativa é o tratamento cirúrgico que, com os avanços tecnológicos, permitem que o médico possa operar apenas a região doente, poupando todo o restante de tecido cerebral normal.  
Fonte: Organização Mundial da Saúde Validação: José Augusto Bragatti (CRM 13234), coordenador do Ambulatório da Epilepsia do Hospital Moinhos de Vento.

Agradeçemos pela sua inscrição!

Prêmios e Certificações

Entrada 1 - Rua Ramiro Barcelos, 910 - Moinhos de Vento, Porto Alegre - RS, 90035-000
Entrada 2 - Rua Tiradentes, 333
Av. João Wallig, 1800 - 3º andar - Shopping Iguatemi Porto Alegre
Avenida Cristóvão Colombo, 545 - Espaço Comercial P5-1