O colesterol é um composto químico que faz parte da membrana das células do organismo. Parte dele é produzido pelo próprio corpo humano, enquanto outra parte pode ser consumida por meios da alimentação. O chamado “mau colesterol”, o LDL, quando se encontra em excesso na corrente sanguínea pode desencadear em doenças como a das artérias coronárias. Essa lipoproteína faz com que o excesso de colesterol se deposite na parede das artérias, ocasionando a formação de placas gordurosas. Essas placas acabam estreitando os vasos impedindo a circulação do sangue. Esse bloqueio pode desencadear isquemia do músculo cardíaco, podendo evoluir para um infarto. O HDL, conhecido também como o “bom colesterol”, age removendo as placas de colesterol das artérias, levando-as de volta ao fígado. Conheça alguns mitos e verdades sobre o colesterol e mude seus hábitos para ter uma vida melhor:

1. Colesterol não é doença?

Verdadeiro. Ele é um composto necessário ao organismo produzido, em grande parte, pelo fígado. O restante é obtido por meio de ingestão de alimentos gordurosos. Mas o colesterol pode causar problemas quando a quantidade em circulação é alta e os excessos começam a se depositar no interior dos vasos sanguíneos, formando placas que prejudicam o fluxo de sangue.

2. Apenas o colesterol alto causa infarto?

Falso. Ele é uma das causas da aterosclerose, que se caracteriza pelo endurecimento das artérias. Outros fatores colaboram para deterioração dos vasos como fumo, hipertensão arterial, diabetes, obesidade, sedentarismo e estresse constante.

3. Pessoas magras não sofrem de colesterol alto

Falso. Quem nasce com forte tendência hereditária para manifestar problemas de colesterol pode ter esses valores nas alturas, independentemente do peso.

4. Nem todo colesterol faz mal à saúde

Verdadeiro. Ele também desempenha funções essenciais: integra a membrana das células, participa da produção de hormônios, colabora na síntese de vitamina D e de ácidos biliares.

5. Crianças não tem problemas com o colesterol

Falso. Pesquisas com crianças e adolescentes revelaram que a aterosclerose pode começar a se desenvolver ainda na infância. Por isso, em famílias com histórico de problemas cardíacos e colesterol alto, o rastreamento deve ser iniciado por volta dos 10 anos e, nos casos de alto risco, já a partir dos 2 anos de idade.
Fonte: Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul Validação: Dra. Carisi Anne Polanczyk (CRM 19229), chefe do Serviço de Cardiologia, Cirurgia Vascular e Cardíaca do Hospital Moinhos de Vento.

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