O Ministério da Saúde tem realizado monitoramento diário da situação do novo coronavírus junto à Organização Mundial da Saúde. A OMS acompanha o assunto desde as primeiras notificações, em 31 de dezembro de 2019. O primeiro caso foi registrado na cidade de Wuhan, na China. Até o momento, segundo a agência chinesa CGTN, foram confirmados 78.630 pessoas infectadas na China e 3.000 em outros países. No Brasil, até o dia 27.02, apenas um caso foi confirmado. Para sanar as principais dúvidas relacionadas ao vírus, separamos algumas recomendações e explicações compartilhadas pelo MS.

Como é transmitido o vírus?

As investigações sobre transmissão do novo coronavírus ainda estão em andamento, mas o que se sabe é que a transmissão dos coronavírus ocorre por gotículas de saliva ou de secreções nasais, que são transmitidas pelo espirro, tosse, catarro ou até mesmo pela fala no caso dessa acontecer em uma distância menor que um metro. Além disso, essas gotículas podem permanecer nas mãos ou em superfícies, fazendo com que haja transmissão pelo toque ou aperto de mão ou contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Quais são os sintomas?

O vírus pode ficar incubado por duas semanas, este é o período que leva para os primeiros sintomas aparecerem. Os sinais clínicos são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, inclusive, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias.

Os principais são:

  • Febre;
  • Tosse;
  • Dificuldade para respirar;
  • Pessoas vindas da China nos últimos 14 dias e que apresentem febre ou sintomas respiratórios podem ser considerados suspeitas.
Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediatamente. O diagnóstico do novo coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (swab de oro ou nasofaringe).

Quais são as formas de tratamento?

Não existe tratamento específico, é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso. Casos graves requerem hospitalização.

Saiba como prevenir a doença

Alguns cuidados básicos são recomendados para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. São elas:
  • evitar contato próximo com pessoas com sinais ou sintomas da doença ou qualquer pessoa em ambientes de grande circulação de pessoal provenientes de áreas de surto (aeroportos internacionais);
  • realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
  • utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • cobrir nariz e boca com cotovelo flexionado quando espirrar ou tossir;
  • evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
  • não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • manter os ambientes bem ventilados;
  • evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.
  • Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara N95, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
 
Fonte: Ministério da Saúde
Validação: Dr. Alexandre Prehn Zavascki, Chefe do Serviço de Infectologia e Controle de Infecção.
   

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