O aumento da gordura no fígado, também chamado de esteatose hepática, é uma condição que se dá pelo acúmulo de gordura no interior dos hepatócitos. O fígado possui mais de 500 funções em nosso organismo, e a esteatose hepática pode levar a consequências graves, como quadros graves de hepatite gordurosa, cirrose hepática e até câncer. 

Quais as causas do aumento da gordura no fígado?

Pode-se separar a esteatose hepática em dois grupos: as alcoólicas, que são provocadas pelo consumo excessivo de álcool, e as não alcoólicas. 

E, além disso, existem certos fatores de risco que podem proporcionar o aparecimento desta condição, como o sobrepeso, diabetes, má nutrição, perda brusca de peso, gravidez, cirurgias e sedentarismo. 

Também, há evidências de que a síndrome metabólica, caracterizada por pressão alta, resistência à insulina, níveis elevados de colesterol e triglicérides, e a obesidade abdominal também estão diretamente associadas ao surgimento da esteatose. 

Apesar disto, o aumento da gordura no fígado também pode ocorrer em pessoas magras e sem fatores de risco, mesmo que em uma proporção muito menor. 

Quais os sintomas?

A esteatose não dá sintomas. Por isso, vê-se a importância dos exames de rotina, que irão detectar esta situação silenciosa. Nos casos mais graves, quando há evolução para cirrose ou câncer de fígado , pode haver ascite, ictericia, encefalopatia, hemorragia por varizes de esôfago ou estômago e alterações nos exames de sangue (queda no número de plaquetas do sangue, aumento de bilirrubinas, diminuição da albumina, aumento do tempo de protrombina).

Como mencionado, como nos casos mais brandos a doença é assintomática, o diagnóstico é feito pelos exames de rotina, laboratoriais ou de imagem. Observada a condição, é estabelecido o diagnóstico diferencial com outras hepatites, ou doenças autoimunes e genéticas, ou pelo uso de drogas.

Comumente, é realizada a ultrassonografia, e, menos frequentemente a tomografia e a ressonância magnética, para que sejam detectadas possíveis alterações no fígado. Porém, em certos casos, a elastografia é importante, por permitir, através da avaliação da rigidez do fígado, estimar a quantidade da gordura no fígado e o dano causado ao fígado ao longo do tempo (fibrose).

Tratamento e prevenção

O tratamento para tal condição é feito de acordo com a doença que a ocasionou. Na maioria dos casos, a redução de peso, através de um estilo de vida saudável, alimentação equilibrada e a realização regular de exercícios físicos é a principal forma de tratamento.

Agora, no que se trata da prevenção, é imprescindível estar atento às medidas da circunferência abdominal e ao peso, que devem estar dentro dos padrões ideais para altura, idade e sexo. 

Realize seus exames de rotina ou acompanhamento

É imprescindível realizar os exames de rotina ou acompanhamento para os casos em que foram detectados a gordura excessiva no fígado. 

Referências: Dr. Fernando Herz Wolff
https://bvsms.saude.gov.br/esteatose-hepatica/ 

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