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July 20, 2017 |Institucional
No dia 20 de julho, comemora-se o Dia do Amigo, celebrada especialmente no Brasil, Argentina e Uruguai. A data busca reconhecer as relações de afeto e carinho nas mais diversas formas de amizades, seja entre pessoas ou animais de estimação. A psicóloga consultora de Desenvolvimento Humano do Hospital Moinhos de Vento, Michelle Alves Machado explica como as amizades beneficiam a nossa saúde emocional.
Seja de forma mais íntima ou mais abrangente, esta relação está associada à empatia e os benefícios para a saúde emocional resultantes desse processo são inquestionáveis. Ouve-se com frequência que os amigos são a família que tivemos a oportunidade de escolher e, através dessa escolha, nos dispomos a nos relacionar, conviver e a nos abrir de forma mais autêntica. As relações de amizade beneficiam a nossa saúde emocional, sendo evidenciado por estudos científicos sobre estresse.
Além disso, com o advento das redes sociais, conseguimos reviver grandes momentos com amigos ou resgatar o contato com aqueles que estão distantes por questões geográficas, por caminhos distintos trilhados por nós e por tantos outros motivos da vida. Por outro lado, corremos um grande risco de perder a relação mais próxima. A essência genuína, o olho no olho, o abraço, o carinho e o sorriso que somente o contato pessoal é capaz de proporcionar.
Os amigos de quatro de patas
Há um tempo que se observa que a relação entre o ser humano e os seus bichinhos de estimação tem ganhado uma dimensão social importante. A convivência e a relação entre o ser humano e os animais têm sofrido muitas mudanças nos últimos anos. Atualmente, podemos dizer que é algo maior que a domesticação, podemos falar sim de uma relação de cumplicidade e amor.
Uma das possíveis justificativas para essa mudança comportamental em relação aos animais de estimação é a configuração de uma sociedade mais individualista. Estamos vivendo um momento de relações mais superficiais, muitas vezes distantes, intensificadas pelas dinâmicas virtuais. A companhia de um animal de estimação passou a ser um fator importante para suprir muitas carências afetivas e a própria ausência de relações pessoais próximas.
Fonte: Michelle Alves Machado, consultora de Desenvolvimento Humano do Hospital Moinhos de Vento.