O principal exame para o diagnóstico e a prevenção do câncer de intestino é a colonoscopia. O procedimento também capaz de encontrar e retirar os pólipos colönicos, que são as lesões benignas que podem se transformar em câncer se não forem encontradas. A sua retirada é a maneira mais eficiente de prevenir a doença. Estima-se que entre 25 a 30% das pessoas possam ter pólipos após os 50 anos de idade. A maioria dessas lesões podem ser pequenas e removidas imediatamente na colonoscopia preventiva, mas, em alguns casos, em que forem encontrados pólipos maiores, será necessário um tratamento colonoscópico avançado. “As principais opções de tratamento de pólipos maiores e mais avançados são a Mucosectomia, procedimento já utilizado há anos com sucesso no nosso meio e a Dissecção Endoscópica Submucosa (ESD) que é como uma microcirurgia por colonoscopia”, destaca o Rafael Castilho Pinto, coloproctologista e colonoscopista do Serviço de Coloproctologia do Hospital Moinhos de Vento. A ESD é indicada em casos selecionados de lesões maiores que precisam ser removidas por inteiro na colonoscopia. Através deste procedimento, muitas vezes, é possível evitar uma cirurgia. Ele também permite ao patologista uma análise mais detalhada, melhorando a comprovação de que a lesão foi completamente removida e que não precisa de cirurgia complementar, além de também diminuir os índices de recidiva local. No Hospital Moinhos de Vento, este procedimento é realizado com o auxílio da unidade eletrocirúrgica ERBE Vio 3. O equipamento, de última geração, foi adquirido pela Instituição este ano e permite um melhor corte e cauterização mais precisos no intestino durante o procedimento. Isso diminui os riscos de lesões pela cauterização profunda e aumenta as chances de retirada completa das lesões. É importante ressaltar que o câncer de intestino está cada vez mais comum e sua taxa de mortalidade vem crescendo no Brasil. Este é o segundo câncer mais comum em mulheres e em homens. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) de 2020, apontou que mais de 40 mil pessoas vão ser acometidas pela doença no país. Inclusive, o Rio Grande do Sul apresenta uma incidência acima da média nacional. A implementação de estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento precoce deste tumor são medidas essenciais para mudar este cenário.
Fonte: Rafael Castilho Pinto, coloproctologista e colonoscopista do Serviço de Coloproctologia do Hospital Moinhos de Vento.

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Prêmios e Certificações

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Av. João Wallig, 1800 - 3º andar - Shopping Iguatemi Porto Alegre
Avenida Cristóvão Colombo, 545 - Espaço Comercial P5-1