A pandemia causada pelo coronavírus (SARS-Cov-2) evidenciou a importância da prevenção e cuidados com a pneumonia em todas as idades. Até novembro de 2021, no mundo todo, foram mais de 20 milhões de casos confirmados do vírus, e, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, algumas dessas pessoas desenvolveram um quadro de pneumonia causada pelo vírus. A covid-19, assim como a infecção por H1N1 e H2N3 (Influenza), podem favorecer infecções respiratórias bacterianas secundárias. Portanto, vacinar-se contra a Influenza, coronavírus e o pneumococo, quando indicada pelo médico, é essencial.

O Dia Mundial da Pneumonia, 12/11, proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS), tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a doença e a importância do tratamento adequado. Segundo a OMS a pneumonia é a infecção que mais mata no mundo, sendo a principal causa entre crianças com até cinco anos de idade e idosos. 

A pneumonia é uma infecção nos pulmões provocada por bactérias, vírus ou fungos. O Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é o agente causador em 60% dos casos. Quadros de resfriado comum e gripe podem se agravar e contribuir para o desenvolvimento da pneumonia causada por bactérias. 

As principais manifestações clínicas são as seguintes: tosse (com ou sem produção de expectoração), dor torácica (que em geral piora com os movimentos respiratórios), mal-estar geral e febre. A tosse da pneumonia bacteriana costuma ter expectoração, catarro espesso. Enquanto a pneumonia viral (H1N1, H2N3, SARS-CoV-2) causa tosse mais seca. A febre costuma ser mais baixa no caso das pneumonias virais. Nos idosos, pode haver pneumonia sem febre. Mas os sintomas podem não ser típicos. 

A radiografia de tórax auxilia no diagnóstico e também na avaliação da extensão da pneumonia. O tratamento é feito com antibióticos que devem sempre ser prescritos pelo médico após avaliação detalhada. 

Quanto às formas de prevenção, destaca-se algumas recomendações:

  • Uma boa nutrição, incluindo a lactação materna exclusiva entre os primeiros quatro a seis meses de vida;
  • A imunização integral contra pneumococo, sarampo, influenza, covid-19, difteria e coqueluche;
  • Evitar o uso e exposição à fumaça de tabaco (tanto tabagismo ativo quanto passivo);
  • Pratique atividades físicas;
  • Tenha uma alimentação balanceada.

Em caso de sintomas, não deixe de buscar atendimento médico especializado. Se a pneumonia é diagnosticada e tratada de forma adequada, é menos provável que aconteça um agravamento do quadro.

Fonte: Dr. Marcelo Basso Gazzana, Chefe do Serviço de Pneumologia e Cirurgia Torácica do Hospital Moinhos de Vento.

Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

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