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August 30, 2019 |Institucional
No dia 30 de agosto acontece o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. A data foi criada para provocar o debate na população e nos profissionais da saúde sobre a doença no Brasil. A Esclerose é uma das doenças neurológicas que mais afeta pacientes jovens. A coordenadora do Núcleo de Esclerose Múltipla e Doenças Desmielinizantes do Hospital Moinhos de Vento, Dra. Maria Cecília Aragón de Vecino explica como é feito o diagnóstico e como os pacientes podem manter a qualidade de vida.
Esclerose Múltipla e seus sintomas
A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune que acomete o Sistema Nervoso Central. Isso acontece quando os anticorpos produzidos no organismo lutam contra o sistema nervoso central, tratando ele como um “intruso”, causando lesões no cérebro ou na medula.
Os sintomas variam de acordo com o local que é afetado. A doença pode desabilitar o paciente, fazendo com que tenha complicações no equilíbrio, na sua força, na sensibilidade e visuais. Em certos casos, a patologia pode permanecer por um período de forma assintomática (não exibe sintomas).
O diagnóstico da Esclerose Múltipla torna-se difícil por conta da variedade de sintomas possíveis. Em geral, a doença é diagnosticada pelos médicos procurados através das manifestações clínicas. A partir da exclusão de outras possíveis doenças, o especialista é capaz de concluir o diagnóstico. Nesse processo a ressonância de encéfalo e medula é importante.
A doença não possui cura, mas, se realizado o tratamento correto, é possível reduzir a progressão, controlando os sintomas e prevendo crises. Atualmente são disponíveis no Brasil diversas formas de tratamento, como o acetato de glatirâmer, o alemtuzumabe, natalizumabe e outras. Para isso, é fundamental que o paciente busque a orientação médica, não interrompa o uso dos medicamentos e não se automedique.
Qualidade de vida
Para o paciente acometido por esclerose múltipla, certos cuidados são essenciais para manter a qualidade de vida. Descansar, realizar exercício físico regularmente, manter a alimentação saudável, evitar situações de estresse e calor excessivo. Essas ações, aliadas com o tratamento adequado, são essenciais para manter a saúde ao longo da vida.
Fonte: Dra. Maria Cecília de Aragón de Vecina (CRM 17114) coordenadora do Núcleo de Esclerose Múltipla e Doenças Desmielinizantes do Hospital Moinhos de Vento.