O Dia Nacional de Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla acontece todo 30 de agosto. A data tem como objetivo principal dar visibilidade à doença, pois ainda é uma enfermidade que gera muitas dúvidas para os pacientes e para a população em geral. Os médicos são responsáveis por compartilhar o conhecimento para difundir, ensinar, explicar e motivar os demais a obterem informação. Dessa forma, os movimentos de conscientização são fundamentais para evitar preconceitos. A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune que atinge a medula espinhal e o cérebro. Como todas as doenças autoimunes, tem maior prevalência em mulheres. Essa diferença, em princípio, ocorre devido a fatores hormonais envolvidos na modulação do sistema imunológico. Na EM, os anticorpos interpretam as células saudáveis do sistema nervoso central como algo que deve ser atacado, como uma bactéria ou um vírus, resultando em lesões. As disfunções na visão, vertigem, perda de força, alteração de sensibilidade e de equilíbrio são os sintomas mais recorrentes. O paciente deve buscar auxílio de um neurologista experiente na patologia para ter um diagnóstico preciso. Conversamos com a Dra. Maria Cecília Aragon de Vecino, neurologista e coordenadora do Núcleo de Esclerose Múltipla e Doenças Desmielinizantes no Hospital Moinhos de Vento, sobre novidades relacionadas à Esclerose Múltipla: Não há cura, mas existe evolução nos tratamentos Ao longo dos últimos 30 anos, o tratamento da esclerose múltipla tem evoluído de modo exponencial com o uso de drogas chamadas “modificadoras da doença”. O objetivo principal desses medicamentos é frear a atividade e, desta forma, evitar ou reduzir a incapacitação e as sequelas permanentes. O atendimento multidisciplinar também é fundamental para os pacientes, por se tratar de uma doença ainda sem cura. A avaliação das condições psicológicas deve fazer parte do atendimento regular das pessoas com esclerose múltipla.

Esclerose múltipla x Covid-19

A pandemia afeta a vida de todos em diferentes graus, mas ninguém está isento de seus aspectos mais graves. Para quem possui uma doença autoimune, a situação provoca um receio ainda maior de contaminação. Isso traz um nível de estresse adicional e extremamente prejudicial para a condição neurológica. Em caso de necessidade, não deixe de buscar atendimento médico especializado. O Hospital Moinhos de Vento possui fluxos específicos para o atendimento de pacientes com a covid-19, com o objetivo de impedir a propagação do vírus.

Núcleo de Esclerose Múltipla/Doenças Desmielinizantes

O Hospital Moinhos de Vento tem um núcleo especializado na doença, sendo referência no atendimento em todas as fases da esclerose múltipla. As técnicas de ressonância fazem parte de um protocolo específico e exclusivo para diagnóstico e acompanhamento. A utilização de tratamentos modernos que diminuem a chance de recorrência e de sequelas, a capacidade de realizar infusões e até mesmo a realização do transplante de medula são diferenciais do serviço realizado pelo núcleo.
Fonte: Dra. Maria Cecília Aragon de Vecino, neurologista e coordenadora do Núcleo de Esclerose Múltipla e Doenças Desmielinizantes no Hospital Moinhos de Vento

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Prêmios e Certificações

Entrada 1 - Rua Ramiro Barcelos, 910 - Moinhos de Vento, Porto Alegre - RS, 90035-000
Entrada 2 - Rua Tiradentes, 333
Av. João Wallig, 1800 - 3º andar - Shopping Iguatemi Porto Alegre
Avenida Cristóvão Colombo, 545 - Espaço Comercial P5-1