Emergência e urgência exprimem conceitos distintos que definem o tipo de tratamento que um paciente, recém-chegado a uma instalação hospitalar, receberá. Mas ainda que possuam definições diferentes no âmbito da medicina, geralmente as condições acabam sendo usadas erroneamente como sinônimos.   Conceitualmente, emergências dizem respeito a situações mais graves que urgências. Sendo considerada uma emergência condições que impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de morte exigindo, portanto, tratamento médico imediato. Já a urgência, é uma ocorrência imprevista com ou sem risco potencial à vida, onde o indivíduo necessita de assistência médica imediata.   Dessa forma, ambas as definições pressupõe atendimento médico rápido e proporcional a sua gravidade. Entretanto, a emergência exige um tratamento direto por conta do risco iminente de morte ou lesão permanente, como fraturas expostas, paradas cardiorrespiratórias e hemorragias graves. Já a urgência, apesar de demandar uma pronta avaliação médica por seu risco potencial, não necessariamente precisa de uma intervenção instantânea. Como é o caso de fraturas não expostas, cólicas renais, aumento de pressão arterial, entre outras.  
Sendo considerada uma emergência condições que impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de morte exigindo, portanto, tratamento médico imediato. E urgência uma ocorrência imprevista com ou sem risco potencial à vida, onde o indivíduo necessita de assistência médica imediata.  
“Como existe muita confusão a cerca destes termos e conceitos, passou-se a usar outras ferramentas para classificar o risco e a necessidade de atendimento médico imediato”, aponta Paulo Schmitz, médico do Serviço de Emergência do Hospital Moinhos de Vento. De acordo com o profissional, existem várias ferramentas de classificação de risco, sendo as mais conhecidas as que identificam o risco em 5 níveis e ditam o tempo ou a ordem que os pacientes devam ser atendidos.   Ainda assim, apesar do refinamento das formas de classificação, é comum o pensamento de que a utilização dos Serviços de Emergência para a resolução de qualquer situação que cause algum prejuízo à saúde é a melhor opção por ser mais rápida e eficaz. E isto não é verdade. “O uso inadequado dos serviços de emergência pode trazer mais riscos que benefícios. Serviços de Emergência servem para tratamento de casos agudos com potencial risco à vida. Mas isto não quer dizer que casos de baixa complexidade – sem risco identificado através das ferramentas de classificação – não devam ser atendidos. Estes pacientes devem ser atendidos em locais diversos dos Serviços de Emergência e Urgência, preferencialmente com a comodidade de um horário marcado e com a disponibilidade de uso de recursos na velocidade que o problema necessite”, destaca o médico.   “A falta ou dificuldade de acesso a outros serviços de saúde acaba levando a população a resolver todo e qualquer tipo de necessidade nos Serviços de Urgência e Emergência por sua comodidade e conveniência. Mas isso leva à superlotação e demora no atendimento de casos que não são emergências ou urgências”, aponta o profissional. Logo, o maior desafio é oferecer acesso a serviços de saúde que consigam tratar desde o paciente mais grave imediatamente, até aquele com a queixa mais quotidiana com agilidade e presteza.  
Paulo Schmitz (CRM: 22690), Chefe do Serviço de Emergência do Hospital Moinhos de Vento.  (LINK: http://www.hospitalmoinhos.org.br/servico-medico/emergencia/)

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