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February 5, 2018 |Institucional
O nascimento de um bebê é um momento de muitas alegrias, mas também de muitas preocupações em relação à saúde do novo membro da família. Quando uma criança nasce com doenças cardíacas, é comum que os pais fiquem com dúvidas, mas nem sempre ter uma cardiopatia significa que o bebê não terá uma vida saudável.
Doenças cardíacas congênitas são malformações no coração, alterações que acontecem no momento da formação do coração do feto. “As cardiopatias congênitas mais comuns são a Comunicação Interventricular; que consiste ‘em um furo’ nas paredes da parte debaixo do coração, que são os ventrículos e a Comunicação Interatrial que consiste ‘em um furo’ nas paredes da parte de cima do coração, que são os átrios”, explica Patricia Martins Moura Barrios, cardiologista pediátrica e fetal do Hospital Moinhos de Vento.
Doenças cardíacas congênitas são malformações no coração, alterações que acontecem no momento da formação do coração do feto.
O diagnóstico, segundo a profissional, pode ser feito de vária formas: pela história clínica do bebê, como dificuldade de ganhar peso, cansaço para mamar e às vezes a coloração azulada. Também pode ser feito pela presença de uma ausculta cardíaca anormal no exame físico e confirmado pela ecocardiografia.
As causas desse tipo de problema são multifatoriais, ou seja, é preciso que várias coisas aconteçam ao mesmo tempo para que o coração não tenha um desenvolvimento normal. O uso de drogas, álcool e alguns medicamentos na gestação podem aumentar o risco de malformações nos bebês. Infecção materna por alguns vírus durante a gravidez também aumentam este risco. Além disso, é possível que mães com alguma cardiopatia congênita passem a doença para seus filhos. “Quando uma mulher é portadora desse tipo de disfunção, ela tem uma chance de 10 a 16 vezes maior de ter um filho com cardiopatia congênita do que uma mulher que não seja portadora”, comenta a cardiologista.
A maior prevenção para que o bebê tenha uma boa saúde é um cuidado pré-natal bem feito. Evitando o uso de medicações e drogas que podem aumentar o risco de malformações, principalmente se existe história familiar materna de cardiopatias congênitas.
É importante ressaltar que a maioria das cardiopatias congênitas não são graves e muitas vezes podem melhorar sozinhas. “Algumas crianças precisam tomar remédios para ajudar o coração a trabalhar melhor. Nos casos mais graves existe a correção cirúrgica ou por cateter”, explica a médica. Dependendo da gravidade do problema, as sequelas podem ser desnutrição, diminuição da capacidade física e mental.
O Hospital conta com uma equipe de profissionais com especialidade em cardiopatia infantil que atuam no Núcleo de Cardiopatias Congênitas. Saiba mais através do link.