A rinite alérgica inclui duas categorias: a sazonal, que ocorre principalmente durante as estações de pólen e a perene, que acontece durante todo o ano, sendo muito comum em crianças pequenas. As principais causas estão ligadas ao contato com o pólen (árvores e flores), ácaros da poeira, pelos de animais e fumaça de cigarro. Normalmente, o diagnóstico é baseado no levantamento do histórico médico completo e do exame físico. Os sintomas mais comuns podem incluir: espirros, congestionamento nasal, coriza (secreção nasal aquosa), coceira no nariz, garganta e ouvidos. Além desses sintomas, o médico pode observar no exame físico manchas ao redor dos olhos e inchaço nas regiões internas da cavidade nasal. Tratamento O tratamento específico para a rinite alérgica será determinada pelo médico com base na faixa etária do paciente, estado geral, histórico médico, gravidade da reação alérgica e tolerância para o uso de medicamentos, procedimentos ou terapias específicas. Evitar o alérgeno causador do problema é na verdade o melhor tratamento. O uso de anti-histamínicos, que são os antialérgicos mais comuns, ajuda a diminuir a liberação de histamina e melhora os sintomas da coceira, espirros ou coriza. Além disso, os sprays nasais anti-inflamatórios (corticoides) ajudam a diminuir o inchaço no nariz. É importante destacar a importância de consultar um médico antes de utilizar qualquer medicamento para aliviar os sintomas. As medidas preventivas para a rinite alérgica incluem evitar áreas onde há muita poeira, ácaros, fungos, manter os ambientes arejados e evitar automedicação. Saiba a diferença entre rinite, asma e bronquite: Rinite A rinite alérgica é definida como uma inflamação da mucosa do nariz. Alguns minutos depois de se inalar uma substância que provoca alergia, como poeira, mofo e ácaros, surgem os sintomas: coceira, irritação do nariz, espirros, coriza e entupimento nasal. Quanto mais vezes esse processo alérgico se manifesta, maior a chance do problema se tornar crônico. Asma Doença crônica que se caracteriza pela inflamação das vias respiratórias inferiores (brônquios e bronquíolos) e se manifesta por falta de ar, chiado no peito, cansaço, tosse e catarro. Os brônquios comprometidos pela doença se tornam sensíveis a vários fatores, como poeira, ácaros, mofo, pelos de animais, poluição, fumaça, alguns cheiros, mudança de temperatura, resfriados, gripes, medicamentos e estresse, dentre outros. Bronquite Como o próprio nome indica, a bronquite é uma inflamação dos brônquios, tubos que levam ar aos pulmões, provocando aumento de catarro, tosse e chiado no peito. A doença pode ser aguda, causada mais comumente por vírus e eventualmente bactérias, com a duração média de cinco a dez dias. A bronquite crônica caracteriza-se pela presença de tosse com catarro por mais de três meses ao ano, por dois anos consecutivos. A principal causa é o tabagismo. Por causa do fumo, os brônquios ficam constantemente irritados e inflamados, mas vulneráveis a infecções virais e bacterianas, o que agrava os sintomas da doença. Fonte: Dr. Marcelo Basso Gazzana – CRM 21082 Chefe do Serviço de Pneumologia e Cirurgia Torácica

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