A Fibromialgia é uma síndrome clínica caracterizada por dores musculares crônicas e generalizadas, acompanhadas de fadiga e distúrbios do sono que derivam da amplificação da percepção de dor por áreas específicas do cérebro estarem sensibilizadas – como se o cérebro dos indivíduos com Fibromialgia interpretasse exageradamente os estímulos, ativando o sistema nervoso e fazendo a pessoa sentir mais dor. Estes sintomas, quando persistem um período superior a três meses, são geralmente descritos como persistentes, exaustivos e incômodos. Além disso, o sono possui inúmeros despertares sem permitir um descansar completo e, logo ao levantar, o paciente experiencia uma rigidez – sensação de que os movimentos das articulações estão limitados ou difíceis.   Justamente por seu diagnóstico ser clínico e não existir a necessidade de exames complementares para que o médico determine a doença, os sinais e sintomas da Fibromialgia geralmente são muito claros. Entretanto, caso sejam exigidos exames de sangue ou imagem, estes servem para que se descarte outras doenças semelhantes e não para comprovar o diagnóstico da síndrome. Dessa forma, “o momento indicado para que o paciente procure o médico é quando apresentem dores difusas, persistentes​, por um período que ultrapasse três meses, com cansaço desproporcional, sono de má qualidade e certa rigidez aos primeiros movimentos pela manhã. O paciente então deve levantar com o médico a possibilidade do diagnóstico para que se encaminhe o início do tratamento que deve ser interdisciplinar”, aponta o profissional.   Não existe ainda uma causa definida para a doença, mas estudos indicam que a Fibromialgia pode aparecer depois de eventos graves na vida de uma pessoa. “Os fatores ambientais que são potencialmente desencadeantes são traumas físicos intensos, quadros infecciosos importantes e fatores emocionais estressantes. Além disso, acredita-se que a Fibromialgia possua um componente genético, pois familiares de pacientes com a doença apresentam, em média, oito vezes mais chance de desenvolver a disfunção do que a população em geral”, destaca João Marcos Rizzo, médico da Clínica de Dor do Hospital Moinhos de Vento. ​  
Estes sintomas, quando persistem um período superior a três meses, são geralmente descritos como persistentes, exaustivos e incômodos. Além disso, o sono possui inúmeros despertares sem permitir um descansar completo e, logo ao levantar, o paciente experiencia uma rigidez – sensação de que os movimentos das articulações estão limitados ou difíceis.  
Mulheres são as mais atingidas De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a Fibromialgia acomete mais mulheres que homens e costuma surgir entre os 30 e 55 anos – apesar de existirem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes. O tratamento pode levar de 12 a 18 meses para que se consiga controlar adequadamente os sintomas. Ele deve envolver conjuntamente tratamento medicamentoso, físico – fisioterapia especializada, educadores físicos com treinamento na síndrome, métodos como Pilates, hidroterapia, acupuntura – e a psicoeducação que, além da educação de pacientes e familiares em relação à síndrome​, agrega terapia cognitiva para enfrentamento da doença e dos fatores que estressem o paciente. “Como trata-se de uma síndrome de caráter hereditário, é possível trabalhar com prevenção de parentes em primeiro grau de pacientes diagnosticados, com a psicoeducação, exercícios físicos regulares e intervenção farmacológica com o aparecimento dos primeiros sintomas”, orienta o médico.  
João Marcos Rizzo (CRM: 18903), médico da Clínica de Dor do Hospital Moinhos de Vento. (LINK: https://www.hospitalmoinhos.org.br/servico-ambulatorial/clinica-de-dor/)

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