Paciente relata como se recuperou da Síndrome de Guillain-Barré após oito meses de internação

Reabilitado após 243 dias de internação em virtude da Síndrome de Guillain-Barré, o médico Paulo Augusto Peres Fagundes compartilhou sua experiência durante a edição de julho do ciclo Reuniões Científicas do Serviço de Fisioterapia do Hospital Moinhos de Vento. A atividade foi realizada nesta sexta-feira (28) e contou com a participação dos profissionais que ajudaram na sua reabilitação, além de público interno e externo. A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca parte do próprio sistema nervoso por engano. É caracterizada pela paralisia dos pés, dedos, joelhos, pernas e até os braços, fragilizando também os músculos respiratórios. A pessoa fica em média três meses sem se mexer antes de iniciar a recuperação. Na abertura do evento, a médica do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia, Marlise de Castro Ribeiro, ressaltou que essa é uma das doenças neurológicas com maior chance de recuperação. “Cerca de 98% dos pacientes saem bem do tratamento, sem consequências em atividades cerebrais ou demais funções”, disse. Paulo passou por diversos tratamentos na instituição entre 2012 e 2013. Durante sua exposição, ele descreveu as dificuldades enfrentadas no tratamento. Aos 53 anos, o ginecologista sentiu os primeiros sintomas da síndrome em meio às intensas atividades do dia a dia. “Minhas mãos começaram a formigar e perdi a sensibilidade dos meus pés enquanto trabalhava no consultório. Senti uma tontura leve e percebi que algo não estava bem”, contou. No dia seguinte, procurou a emergência e, após o diagnóstico, foi internado imediatamente. A partir daí o quadro de saúde de Paulo se agravou. Foram meses na UTI totalmente paralisado, sem conseguir ao menos falar, sentindo muitas dores e respirando com ajuda de ventilação mecânica. O médico perdeu 18 kg durante esse período. Realizava três sessões diárias de fisioterapia na unidade de internação. Precisou reaprender praticamente tudo, até mesmo a engolir. As atividades de fisioterapia respiratória, equilíbrio e força foram fundamentais para recuperar sua condição física de antes da enfermidade. Paulo retomou a maioria das atividades, mas segue com a fisioterapia em casa. “Caiu uma bomba atômica na minha vida. Tive que lutar nessa guerra que foi a Guillain-Barré. Durante este período, a equipe de fisioterapia foi a minha família. Sempre vou ser grato a todos, a cada um que me tirou do fundo do poço. Foi em cada olhar, afeto e carinho. O fato de saber que tem alguém fazendo algo por ti é o que dá esperança para nós, pacientes. É fantástico o que estes profissionais fazem pela vida da gente”, concluiu emocionado. A reunião também contou com a palestra de Gilberto Luiz Dalla Rosa Jr., fisioterapeuta do Hospital Moinhos de Vento especializado em reabilitação neurofuncional, que discorreu sobre a importância do protocolo assistencial para um tratamento eficaz.

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