Diálise: como funciona o procedimento feito por pacientes com insuficiência renal crônica

Utilizada para substituir as funções dos rins que param de funcionar ou que reduzem sua atuação, tornando-se insuficientes para o organismo, a diálise é um tratamento realizado por cerca de 150 mil brasileiros, segundo o Censo Brasileiro de Diálise 2021, da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Ela é recomendada para pacientes com insuficiência renal aguda e crônica - último estágio da doença renal crônica.

Dos dois métodos de diálise existentes, a hemodiálise é a mais conhecida e comum, feita por cerca de 95% dos pacientes, conforme o Censo da SBN. Menos popular, a diálise peritoneal oferece como vantagem a possibilidade de ser feita em casa.

Desde 2002, o Hospital Moinhos de Vento conta com uma Unidade de Diálise, criada para atender pacientes ambulatoriais ou internados. Para esclarecer as dúvidas sobre o procedimento, o chefe do Serviço de Nefrologia do Hospital Moinhos de Vento, David Saitovitch, respondeu algumas questões. Confira!

 

O que é a diálise?

Saitovitch define a diálise como um processo de filtragem e separação. De forma didática, ele explica que é preciso imaginar duas soluções: uma ao lado da outra, separadas, apenas, por uma membrana semipermeável. “Ao longo do tempo, esse líquido vai acabar passando de um lado da membrana para o outro, dependendo da concentração destas substâncias na solução em cada lado da membrana. Juntamente com o líquido, passam algumas moléculas também”, ilustra. Portanto, a diálise é um processo de separação de substâncias entre dois líquidos separados por uma membrana.

 

Para quem a diálise é indicada?

Esse processo clássico de diálise é usado para pacientes que têm doença renal - crônica ou aguda - e não conseguem mais excluir, por meio dos rins, as substâncias que estes órgãos, normalmente, eliminariam pela urina, como potássio, fósforo, ácidos e líquido. Se não eliminadas, essas substâncias ficam em excesso no corpo.

 

Quais são os métodos utilizados na diálise?

Basicamente, existem dois métodos: o mais conhecido é a hemodiálise, na qual o sangue retirado passa por um filtro e dele são retiradas substâncias e água. Ela é realizada em hospitais ou clínicas especializadas, de duas a quatro vezes por semana, com duração entre três e cinco horas. Outra possibilidade é a diálise peritoneal, feita diariamente em domicílio pelo próprio paciente ou familiar. Nesse método, se usa a membrana do peritônio, que fica dentro do abdômen, como filtro. Para fazê-lo, um líquido de diálise é colocado na cavidade peritoneal e drenado através de um cateter.

 

O que é a hemodiafiltração?

É um novo método de filtragem, incluído no rol da  Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2021. Nele, se faz uma filtragem muito maior na comparação com os outros métodos.

“É um procedimento semelhante à hemodiálise, só que ele usa também um outro princípio, que é o da convecção. Quer dizer, tira muito líquido em uma membrana muito porosa e junto com esse líquido passam, por arrastamento, moléculas, e esse volume é reposto pela veia. Se tira bastante volume na hemodiafiltração e, como os poros da membrana são maiores, também são retiradas moléculas maiores do organismo, quando comparadas à hemodiálise.”, diferencia o médico.

 

Mas fazer hemodiálise dói?

Na maioria das sessões de hemodiálise, o paciente não sentirá nada. Entretanto, a Sociedade Brasileira de Nefrologia alerta que, algumas vezes, pode ocorrer uma queda da pressão arterial, câimbras ou dor de cabeça. Por estes motivos, as sessões sempre são acompanhadas por um médico e uma equipe de enfermagem.

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