O Ministério da Saúde (MS) acaba de lançar a campanha: "Varíola dos Macacos: Fique Bem com a Informação Certa", que prevê conscientizar a comunidade sobre a doença, cujo contágio apresenta números crescentes. Tanto que já apresenta transmissão comunitária em vários estados brasileiros, como no Rio Grande do Sul. Segundo dados atuais do MS, há mais de 3,7 mil casos confirmados da varíola dos macacos (ou monkeypox), no país. No mundo, foram registrados mais de 41,5 mil casos desta enfermidade.

Como identificar a varíola dos macacos? 

A principal característica da doença são pequenas lesões na pele, doloridas e no formato de bolhas. O paciente também pode apresentar febre, adenopatias (ínguas) especialmente no pescoço, virilha e axila, dor de cabeça ou muscular, além de fadiga, prostração, calafrios e até aftas na boca.

O médico infectologista Dr. Paulo Ernesto Gewehr Filho, coordenador médico do Núcleo de Vacinas do Hospital Moinhos de Vento, ressalta que, se a pessoa tiver ínguas, febre e dores musculares deve consultar um médico para identificar a causa. Além disso, é imprescindível que fique em isolamento, observando se vão surgir feridas para evitar a transmissão para outras pessoas.

"A transmissão da Covid-19 se dá preferencialmente por via respiratória, enquanto que a varíola dos macacos se dá, principalmente, pelo contato de pele/mucosas, assim como objetos contaminados", adverte o especialista. Aliás, o isolamento deve ser feito em relação a outras pessoas e até animais de estimação, uma vez que, recentemente, um cachorro teria sido infectado por seus tutores, na França.

Evitar o contato

De acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão ocorre por contato próximo a lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama, escovas de cabelo, talheres, toalhas ou copos. E, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas sintomáticas. Portanto, a proximidade a pessoas ou a materiais contaminados devem ser evitados. Por precaução, luvas, roupas e equipamentos de proteção individual precisam ser usados ​​ao cuidar dos doentes, até mesmo em casa. 

O Dr. Paulo Ernesto Gewehr Filho, que também é coordenador médico das Unidades Externas do Hospital Moinhos de Vento, comenta que é comum a pessoa coçar a ferida infectada e transmitir a varíola do macaco ao tocar na pele de outro indivíduo. Objetos de uso comum também podem ser vetores da transmissão após serem manuseados por pessoas contaminadas e, apesar da grande incidência em homens, mulheres e crianças também estão se contaminando.

Mensagem do especialista

O médico infectologista indica que, ao perceber uma lesão de pele ou mucosa na forma de pequena bolha, a pessoa deve procurar um serviço de saúde e fazer o isolamento. “É preciso monitorar o surgimento de sinais e sintomas até 21 dias depois do último contato com alguém que teve o diagnóstico ou a suspeita”, alerta. Mas se você ficou com alguma dúvida ou precisa de algum atendimento específico, procure os especialistas do Hospital Moinhos de Vento. Mais informações pelo telefone (51) 3314-3300. Agendamento de consultas e exames pelo número (51) 3314-3434.

Fonte: Dr. Paulo Ernesto Gewehr Filho (CRM 29512) é médico infectologista, supervisor do Núcleo de Vacinas e coordenador médico das Unidades Externas do Hospital Moinhos de Vento

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Prêmios e Certificações

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