O Dia Mundial de Combate à Tuberculose acontece hoje (24 de Março). A data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) visa alertar e conscientizar as pessoas de todo o mundo sobre a doença infecciosa. O Chefe do Serviço de Pneumologia e Cirurgia Torácica, Dr. Marcelo Basso Gazzana explica o que é a doença, como ela se dissemina e quais são as formas de prevenção e tratamento da doença.
A tuberculose é uma doença transmitida por um microrganismo (isto é um micróbio), que pode ocorrer em vários locais do organismo, mas em mais de 85% dos casos ocorre nos pulmões. Esse microrganismo é um tipo especial de bactéria, também conhecido como bacilo de Koch. Existem os sintomas gerais que acometem, em diferentes intensidades, a grande maioria dos pacientes com tuberculose: febre (sobretudo no final da tarde e noite), perda do apetite, emagrecimento, cansaço crônico e desânimo. Existem ainda os sintomas específicos, que dependem do órgão (ou órgãos) que são afetados pela doença. Uma vez que o local mais comumente acometido pela tuberculose são os pulmões, o sintoma específico mais habitual é a tosse seca ou com catarro (em geral que dura mais que duas semanas). Em alguns casos, pode haver sangue no escarro.
A tuberculose se dissemina por via respiratória. Quando o paciente tosse, bacilos são eliminados no ar. Outro indivíduo respira este ar, podendo então adquirir esta bactéria. Geralmente o contato precisa ser mais prolongado que a outra pessoa contraia a doença. Pacientes com imunidade baixa são mais propensos à infecção pela bactéria. Convém ressaltar que os pacientes com tuberculose exclusivamente extrapulmonar (sem comprometimento respiratório) não transmitem os bacilos causadores da doença. A prevenção pode ser feita pelas seguintes medidas:
O tratamento é feito com remédios (sendo o esquema mais comum uma combinação de quatro medicamentos), os quais são exclusivamente distribuídos no sistema público (não é possível comprá-los na farmácia). O tempo de tratamento geralmente é de seis meses. É fundamental a regularidade até o fim do tratamento, para evitar que surjam bactérias resistentes.
Fonte: Dr. Marcelo Gazzana, Chefe de Serviço de Pneumologia e Cirurgia Torácica do Hospital Moinhos de Vento.
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