“Nos últimos cinco anos várias medicações foram aprovadas, todas impactando positivamente na sobrevida dos pacientes com diferentes tipos de tumor, entre eles o melanoma, os cânceres de pulmão, rim, cabeça e pescoço e bexiga”.“A combinação da imunoterapia com a radioterapia tem sido uma das mais promissoras, apesar de várias combinações de medicamentos e vacinas também estarem em estudo”, aponta. Aposta-se no que se chama de Efeito Abscopal: “Inicialmente a radioterapia ‘explode’ a célula tumoral, lançando na circulação uma infinidade de partículas mortas do câncer, que servem de estímulo ao sistema imune. Após essa sensibilização inicial do sistema imune, a imunoterapia potencializaria e faria com que o próprio organismo do paciente, de fato, atacasse o resquício de todas as células tumorais ainda viáveis”, explica o médico.
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