Com o intuito de promover uma campanha mundial pela saúde dos rins, toda segunda quinta-feira do mês de março é celebrado o Dia Mundial do Rim. Criada pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN), a data propõe informar a sociedade sobre o assunto e incentivar as práticas saudáveis. Para 2022, o foco é a educação, por meio esclarecimento de dúvidas. 

Dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) indicam que a Doença Renal Crônica (DRC) se caracteriza pela lesão irreversível nos rins, mantida por três meses ou mais, afetando uma em cada 10 pessoas no mundo e com taxas crescentes na população. Em 2040, é estimado que a DCR possa ser a quinta maior causa de morte no mundo. No Brasil, o número de pacientes com essa enfermidade vem aumentando, sendo que, atualmente, mais de 140 mil pacientes realizam diálise (remoção das substâncias tóxicas que ficam retidas quando os rins deixam de funcionar adequadamente). 

Quando diagnosticada precocemente, a sua evolução pode ser controlada ou retardada, na maioria dos casos. Porém, em geral, a patologia não provoca sintomas significativos ou específicos nos estágios iniciais, fazendo com que seja fundamental o conhecimento sobre a doença, principais fatores de risco, como hipertensão arterial e diabetes mellitus, e a realização de exames simples de rastreamento diagnóstico, como a creatinina sérica e exame de urina. “Apesar de ser uma enfermidade ‘silenciosa’, os sinais de alerta são as aparições de edemas (inchaços), diminuição do volume urinário, urinar muito à noite, náuseas ou soluços, aumento da pressão arterial e coceira difusa pelo corpo”, sinaliza o Chefe do Serviço de Nefrologia do Hospital Moinhos de Vento, Dr. Milton Kalil.

Para o nefrologista, a melhor maneira de detecção precoce é por meio de avaliações médicas (consultas) e exames laboratoriais. “A creatinina, que é um marcador de função renal, e o exame de urina são procedimentos simples e que podem ser realizados em praticamente todo Brasil”, frisa.

Sobre as consequências da doença, o Dr. Kalil comenta que, se houver progressão da enfermidade, as únicas alternativas de tratamento são a diálise e, se possível, o transplante renal. “Isso ocorre quando existe um acúmulo de toxinas e líquidos que deveriam ser eliminados pelos rins e, devido a doença, não conseguem mais”, alerta.

Para que esses casos extremos não ocorram, é essencial adotar alguns hábitos. “Evite o excesso de sal, carne vermelha e gorduras. Não fume e não abuse de bebida alcoólica. Tenha cuidado com quadros de desidratação. Não faça uso de medicamentos sem prescrição médica”, recomenda. 

Se quiser receber informações e orientações sobre como se prevenir da doença, entre em contato com os especialistas do nosso Serviço de Nefrologia

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Fonte: Milton Kalil, médico nefrologista e Chefe do Serviço de Nefrologia do Hospital Moinhos de Vento

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