A síndrome metabólica é uma condição que envolve diversos fatores, como pressão arterial, colesterol e açúcar no sangue elevados e excesso de gordura abdominal. Todos esses, por sua vez, estão relacionadas a um aumento do risco de doença cardíaca. “Chama-se de síndrome metabólica a combinação desses fatores, que na verdade não é uma síndrome, é um perfil de risco, ou seja, a pessoa tem um conjunto de características que coexistem, elevando o risco de doenças cardíacas em duas ou três vezes”, esclarece Carisi Polanczyk, chefe do Serviço Médico de Cardiologia do Hospital Moinhos de Vento.   Em algumas situações, o cansaço pode ser um alerta. “As pessoas não identificam esse tipo de sinal imediatamente. Na maioria dos casos de problemas cardíacos, as pessoas sentem cansaço e dores mais leves, principalmente quando praticam algum exercício físico, mas tendem a se acostumar com esse desconforto até se tornar uma manifestação mais importante”, frisa a cardiologista. Segundo os critérios brasileiros, a síndrome metabólica ocorre quando estão presentes três dos seguintes critérios: obesidade central (circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no homem); hipertensão arterial; glicemia alterada ou diagnóstico de Diabetes; triglicerídeos e HDL colesterol alterados.  
A síndrome metabólica é uma condição que envolve diversos fatores, como pressão arterial, colesterol e açúcar no sangue elevados e excesso de gordura abdominal. Todos esses, por sua vez, estão relacionadas a um aumento do risco de doença cardíaca.
  Muito relacionada à síndrome metabólica, a questão da obesidade central e a gordura visceral que as pessoas com esse perfil apresentam, estimula processos inflamatórios no organismo, o que propicia e agrava as doenças vasculares arteriais, do coração e também de outros vasos importantes como carotídeo e cerebral. O aumento da gordura abdominal também está relacionado com outra importante condição hepática, chamada esteatose, ou infiltração de gordura no fígado, podendo levar a hepatite e cirrose. Para evitar todos esses problemas, adquirir bons hábitos é fundamental. “Manter o peso adequado e fazer atividades físicas regularmente faz com a pessoa perca gordura visceral e isso ajuda a reverter os fatores de risco”, salienta Polanczyk. Para indivíduos muito obesos e que apresentam esse perfil de risco, pode haver a indicação de realização de terapias mais intensas, até mesmo realização cirurgia bariátrica, uma vez que a perda de peso ajuda a modificar o quadro.  
Fonte: Carisi Polanczyk (CRM: 19229), chefe do Serviço Médico de Cardiologia do Hospital Moinhos de Vento.

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