Não encontramos nenhum resultado que corresponda com essa busca.
/ /
February 1, 2021 |Institucional
No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), cerca de 30 mil novos casos de hanseníase são detectados todos os anos. O dado é alarmante e reforça a importância de ficar atento ao próprio corpo e procurar orientação médica adequada, se necessário. A campanha do Dia Mundial de Combate à Hanseníase, celebrado no último domingo de janeiro, é um apelo da SBD ao cuidado individual.
A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae e afeta a pele e os nervos periféricos. A doença possui tratamento e grandes chances de cura sem sequelas se realizado precocemente, o que também impede a propagação da bactéria. A transmissão acontece pelo ar ou contato próximo, mas, apesar disso, a maior parte da população consegue se defender naturalmente.
A pele é acometida em cerca de 95% dos casos de hanseníase, em um pequeno percentual, pode haver apenas as lesões dos nervos periféricos. Entre os principais sintomas estão:
• Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil;
• Sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros;
• Perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração;
• Inchaço e dor nas mãos, pés e articulações;
• Dor e espessamento nos nervos periféricos;
• Redução da força muscular, sobretudo nas mãos e pés;
• Caroços no corpo;
• Pele seca;
• Olhos ressecados.
O diagnóstico é clínico, um dermatologista ou médico capacitado consegue diagnosticar a doença apenas por meio do exame físico. O tratamento da hanseníase é feito com antibióticos. É importante que o paciente siga o tratamento de maneira adequada, para que seja curado e não sofra com o retorno da doença. Quanto antes o tratamento for iniciado, menor o risco de sequelas.