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September 22, 2017 |Institucional
Experiências marcantes, como estar internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), podem se tornar mais positivas quando a tecnologia, o conhecimento médico e abordagem humanizada caminham juntas na busca de melhores desfechos clínicos. Para Cassiano Teixeira, chefe do serviço de Medicina Intensiva do Hospital Moinhos de Vento, a melhor estratégia de humanização é o fornecimento constante de informação sobre o caso dos pacientes, de forma que tanto as pessoas internadas quanto os familiares se sintam seguros no ambiente hospitalar e com a equipe médica.
Valorizando esse tipo de atendimento em todos níveis que um hospital pode oferecer, desde 2001 o Ministério da Saúde trabalha com o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), que tem como objetivo “valorizar a dimensão humana e subjetiva, presente em todo ato de assistência à saúde”. Quando se trata de uma internação em UTI, a situação é ainda mais complexa e precisa de atenção redobrada: “Estar em uma Unidade de Terapia Intensiva é um dos momentos mais delicados em que pacientes e familiares se encontram. Eles não nos escolheram para tratá-los. Eles estão ali por uma força do destino e temos a obrigação de oferecer o melhor para ambos. Informação é a chave de tudo”, ressalta Teixeira, que acredita que a desconfiança é o principal problema não relacionado diretamente com a doença do paciente que pode ser minimizado com um atendimento humanizado.
“Estar em uma Unidade de Terapia Intensiva é um dos momentos mais delicados em que pacientes e familiares se encontram. Eles não nos escolheram para tratá-los. Eles estão ali por uma força do destino e temos a obrigação de oferecer o melhor para ambos”.
Apesar de ainda não existirem estudos bem desenhados sobre os resultados positivos da abordagem humanizada, o médico aposta na satisfação dos pacientes como métrica: “Sem dúvida, pessoas internadas, familiares e a própria equipe ficam mais realizadas quando se consegue tratar com humanismo o próximo. Mesmo no momento de perda, quando se humaniza o tratamento, os familiares conseguem cursar pelo luto com maior segurança e confiança”, salienta o profissional, que aposta na empatia como palavra chave para o protocolo de um atendimento focado não somente nas necessidade físicas de um paciente.