A revelação foi feita pela publicação americana JAMA, The Journal of the American Medical Association, afirmando que a Sugar Research Foundation teria atuado para minimizar a relação entre o açúcar e doenças coronárias. A pesquisa da SRF foi a primeira a ser financiada e, em 1967, foi publicada em um outro periódico científico o NEJM, The New England Journal of Medicine. A pesquisa de então trazia a gordura e o colesterol como os principais fatores de riscos. Na década de 50, iniciaram os primeiros debates sobre a possível influência do açúcar nos problemas cardiovasculares. Hoje, a relação entre o açúcar e a doença da artéria coronária ainda está em aberto, ainda assim os autores do estudo do JAMA sugerem que se dê menos peso a pesquisas financiadas pela indústria alimentícia. A seguir, relembramos uma matéria sobre os riscos do consumo excessivo de açúcar.  

Açúcar, inimigo número 1

Quem não fica tentado a comer uma sobremesa depois do almoço; ou aquele pedaço de bolo no café da tarde; ou então um brigadeiro com café? Por mais delicioso que seja – e difícil de resistir –, o açúcar, principalmente o branco, está diretamente ligado ao aumento do risco de desenvolver problemas como diabetes, obesidade, colesterol alto, gastrite e prisão de ventre. O açúcar estimula a produção de um hormônio chamado dopamina – responsável pela sensação de prazer e bem estar. O cérebro vai recebendo a mensagem de que esse tipo de alimento é tão bom que acaba viciando o organismo. Mas não é somente o vício que o açúcar desencadeia. Esse produto em excesso pode prejudicar a memória e dificultar o aprendizado, diminuindo, assim, o rendimento nos estudos e trabalho.

Problemas

Outras questões associadas ao consumo excessivo do açúcar, ou que podem ser agravados, são: – Cáries – Obesidade – Diabetes – Colesterol alto – Gordura no fígado – Câncer – Gastrite – Pressão alta – Gota – Prisão de ventre – Diminuição da memória – Miopia – Trombose – Acne Além de possíveis complicações, o açúcar não possui vitaminas e minerais, configurando-se em calorias vazias para o organismo. O maior risco é o açúcar oculto, presente nos produtos industrializados. Com nomes diferentes, pode aparecer na composição dos alimentos como maltodextrina, açúcar invertido, xarope de milho, frutose e lactose. Inclusive produtos salgados possuem açúcar, como é o caso do catchup.
Para se manter saudável, é necessária uma alimentação balanceada e a prática de exercícios.

Como escolher?

Para se manter saudável, é necessária uma alimentação balanceada e a prática de exercícios. O açúcar não é um produto essencial para o funcionamento do corpo, devendo-se ser evitado ao máximo. A recomendação é que o consumo não ultrapasse 25g por dia, equivalente a uma colher de sopa. Dê preferência ao açúcar mascavo ou ao mel, pois contêm mais vitaminas e minerais que o produto refinado, sendo menos prejudiciais à saúde.
Validação: Dr. Guilherme Rollin (CRM 21531) médico endocrinologista do Hospital Moinhos de Vento.

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Prêmios e Certificações

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