A Helicobacter pylori é uma bactéria que se aloja no estômago e provoca inflamação de graus variados. É uma infecção muito comum, estima-se que em torno de 50% da população mundial esteja infectada, sendo mais comum em países em desenvolvimento. É causa de diversas patologias, incluindo gastrite crônica, úlcera péptica e câncer gástrico. 

Conforme aponta o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de estômago é o terceiro tipo mais frequente entre os homens e o quinto entre as mulheres no Brasil. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a H. pylori como um carcinogênico classe 1, o que significa que, como estopim de um câncer, a infecção está para o estômago como o cigarro está para o pulmão. 

A transmissão ocorre geralmente por meio de água ou alimentos contaminados, sendo que, na maioria das vezes, não provoca sintomas. “Quando há sintomas, os mais comuns são dor ou desconforto no abdômen superior, queimação, distensão ou estufamento abdominal e inapetência. Além de graus variados de gastrite (de leve a intensa), a bactéria tem o potencial de provocar complicações como úlceras gástricas ou duodenais e ser fator de risco para câncer de estômago”, enfatiza a médica gastroenterologista do Hospital Moinhos de Vento, Christina Schmitt Juruena.

Entre os métodos diagnósticos, a endoscopia digestiva alta tem a vantagem de permitir a visualização do estômago e  se há presença de lesões associadas. “Por meio do exame endoscópico são realizadas biópsias do órgão e, posteriormente, uma avaliação histológica por um médico patologista. Nessa análise, se identifica a  presença da bactéria, além de se avaliar o grau de inflamação e se há presença de outras alterações na mucosa gástrica, como atrofia, metaplasia, entre outras”, explica.

Esse tipo de procedimento ocorre no Hospital Moinhos de Vento, mais exatamente no Centro de Endoscopia, por meio de profissionais qualificados e em conjunto com o Laboratório de Patologia. “O tratamento consiste no uso de antibióticos em associação com inibidor de bomba de prótons, orientado pelo médico, o qual leva em conta fatores como perfil de resistência local, presença de alergia medicamentosa e seu re-tratamento”, indica a gastroenterologista.

Recomendações de prevenção (bons hábitos):

  • Higienizar bem as mãos;
  • Ingestão de água tratada;
  • Consumir vegetais adequadamente lavados.

Fonte: Christina Schmitt Juruena, médica gastroenterologista do Hospital Moinhos de Vento.

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