A medula óssea é um tecido que se encontra no interior dos ossos longos. Ela é rica em células-tronco hematopoiéticas, responsáveis pela formação das hemácias (glóbulos vermelhos), dos leucócitos (glóbulos brancos) e das plaquetas. As doenças para o qual pode haver a indicação de transplante de medula óssea são: anemia aplástica severa; mielodisplasias; alguns tipos de leucemias, tais como Leucemia Mieloide Aguda, Leucemia Mieloide Crônica, Leucemia Linfoide Aguda. Em ocorrências de mieloma múltiplo e nos linfomas, o transplante também pode ser indicado. No transplante, a medula óssea doente do paciente é substituída por células-tronco saudáveis, com o objetivo de reconstituir a medula óssea. Esse é feito por meio de infusão, após sessões de quimioterapia, associada ou não à imuno e radioterapia. Existem dois tipos de transplante, o autólogo, em que a medula transplantada advém do próprio paciente (receptor); e o alogênico, quando a medula ou as células provêm de outro indivíduo (chamado de doador). Em outros casos, o transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue de cordão umbilical.

Como doar?

Para ser doador, o indivíduo deve ter entre 18 e 55 anos de idade, bom estado de saúde, e deve fazer um cadastro no hemocentro de sua cidade como doador voluntário. Para tanto, é retirada uma pequena quantidade de sangue (5 a 10 ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais e contato. Em caso de mudança de domicílio, é de extrema importância que se atualize o cadastro. A amostra de sangue é classificada de acordo com o exame de histocompatibilidade (HLA), que identifica as características genéticas da pessoa – que será a informação necessária para a busca de uma compatibilidade. Os dados são confidenciais e servem apenas para fins do Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome). Em um primeiro momento, um doador compatível deve ser procurado entre os membros da família. Entre irmãos do mesmo pai e da mesma mãe, a chance de encontrar a compatibilidade é de 25%. Não havendo essa possibilidade, a equipe médica e assistencial buscará um doador compatível voluntário cadastrado no Redome. O registro conta hoje com mais de quatro milhões de doadores. Existem mais de 21 milhões de doadores em todo o mundo. Durante o procedimento é retirada cerca de 15% da quantidade de medula óssea do doador, para que seja transplantada no receptor. As células progenitoras (células-mãe do sangue) doadas se regeneram em poucas semanas, não acarretando nenhum dano à saúde do doador.
Fonte: Ministério da Saúde Validação: Dra. Claudia Caceres Astigarraga (CRM 21303), coordenadora do Centro de Terapia Hematológica do Serviço de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento.

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Prêmios e Certificações

Entrada 1 - Rua Ramiro Barcelos, 910 - Moinhos de Vento, Porto Alegre - RS, 90035-000
Entrada 2 - Rua Tiradentes, 333
Av. João Wallig, 1800 - 3º andar - Shopping Iguatemi Porto Alegre
Avenida Cristóvão Colombo, 545 - Espaço Comercial P5-1