Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que cerca de 16 milhões de pessoas morram no mundo em decorrência de infecções hospitalares anualmente. Muitos desses casos poderiam ser evitados se houvesse mais controle de atitudes corriqueiras, como lavar as mãos. “A higienização das mãos é uma medida simples e eficaz e que comprovadamente previne qualquer tipo de infecção dentro do ambiente hospitalar”, frisa Denusa Wiltgen, especialista em Medicina Interna e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção do Hospital Moinhos de Vento. Além da prevenção de infecção para o paciente em si, o ato de higienizar as mãos reduz a contaminação do ambiente hospitalar por microrganismos em potencial e também a contaminação cruzada entre pacientes, ou seja, o aparecimento de mesmos germes em pacientes próximos, potencialmente carreados pelas mãos dos trabalhadores da área da saúde.   Higienizar as mãos com água e sabonete ou álcool gel é uma prática que deve fazer parte da rotina de todos, dentro e fora do ambiente hospitalar, pois trata-se de uma estratégia eficaz contra a proliferação de doenças. “As disfunções que acometem o sistema respiratório como, por exemplo, as infecções virais, apresentam transmissão por gotículas e também por contato. Levando isso em consideração, na hora de tossir ou espirrar, o ideal é cobrir a boca com a parte interna do braço. Essa atitude, conhecida como a etiqueta da tosse, evita a contaminação das mãos, que são um dos principais veículos propagadores de doenças, especialmente da gripe”, salienta a profissional.  
“A higienização das mãos é uma medida simples e eficaz e que comprovadamente previne qualquer tipo de infecção dentro do ambiente hospitalar”.
  Cotidianamente deve-se higienizar as mãos antes de tocar em alimentos, após utilizar o banheiro, após limpar o nariz e sempre que houver sujeira visível nas mãos. No ambiente hospitalar, além dessas ocasiões, o trabalhador da área da saúde precisa de atenção redobrada e deve seguir os cinco momentos para a higienização das mãos, preconizados pela OMS, sendo eles: antes de tocar no paciente; antes de procedimento asséptico; após contato com secreções; após contato com o paciente; após contato com o ambiente do paciente.    
Dra. Denusa Wiltgen (CRM: 25111), especialista em Medicina Interna e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção do Hospital Moinhos de Vento. (Link:)
Foto: hxdbzxy/iStock

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