A prevenção é fundamental para evitar problemas de saúde, inclusive quando os bebês ainda estão dentro do útero, o que torna a mãe ainda mais importante para o bom desenvolvimento fisiológico das crianças. Quando o assunto é a saúde do coração dos pequenos não é diferente. A idade materna, o histórico familiar, a ingestão de determinadas medicações no primeiro trimestre da gestação, álcool e o uso drogas podem levar à malformação do coração infantil.   Patricia Martins Moura Barrios, cardiologista pediátrica e fetal do Hospital Moinhos de Vento, explica que é possível detectar alterações no coração das crianças ainda dentro do útero materno, por meio de um exame chamado ecocardiograma fetal. “Se não há nenhum fator de risco na gravidez, esse exame pode ser feito apenas uma vez, por volta da 24ª semana de gravidez. No caso de gestações com complicações, pode ser necessário repetir o procedimento”, explica a médica. Caso as cardiopatias não sejam diagnosticadas ainda na gestação, os sintomas das doenças cardíacas graves podem ser percebidos nos primeiros dias de vida, com um visível cansaço ao mamar, como se a criança estivesse realizando um grande esforço físico, e o ganho inadequado de peso. O bebê também pode apresentar cianose (coloração arroxeada).   Na maioria das vezes, as malformações cardíacas em crianças são leves. “O pediatra percebe um sopro, que pode ser devido a presença de um furinho no coração, que é bastante comum e que pode fechar sozinho ao longo do tempo. Quando a criança tem um furinho no coração não significa que o coração dela seja fraco ou que ela sofra do coração, não quer dizer que a criança vai morrer de repente. É muito importante ressaltar que a maioria dos sopros escutados em crianças não são secundários a doença, e sim ao barulho normal do coração que é mais forte e bate mais rápido que do adulto”, salienta a profissional.  
Caso as cardiopatias não sejam diagnosticadas ainda na gestação, os sintomas das doenças cardíacas graves podem ser percebidos nos primeiros dias de vida, com um visível cansaço ao mamar, como se a criança estivesse realizando um grande esforço físico, e o ganho inadequado de peso.
  Para evitar os problemas cardíacos futuros, além dos bons hábitos maternos, é fundamental que a criança tenha uma vida ativa e a pratique exercícios. “A criança não precisa ser atleta, mas o que acontece hoje é mais do que sedentarismo, é inatividade. A obesidade agrava qualquer doença. A criança precisa ter uma atividade física diária, daí a importância da educação física nas escolas, de brincadeiras como correr e jogar bola”, frisa a médica.   Um alerta é importante: Mulheres grávidas não podem tomar anti-inflamatório. “Esse tipo de remédio pode fechar um vaso que é muito importante para o bebê durante a gestação. O bebê pode estar supersaudável, mas se a mãe toma esse remédio durante vários dias seguidos, no fim da gestação isso pode matar a criança”, alerta a pediatra.  
Dra. Patricia Martins Moura Barrios (CRM:10411).

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Prêmios e Certificações

Entrada 1 - Rua Ramiro Barcelos, 910 - Moinhos de Vento, Porto Alegre - RS, 90035-000
Entrada 2 - Rua Tiradentes, 333
Av. João Wallig, 1800 - 3º andar - Shopping Iguatemi Porto Alegre
Avenida Cristóvão Colombo, 545 - Espaço Comercial P5-1