Estes sintomas, quando persistem um período superior a três meses, são geralmente descritos como persistentes, exaustivos e incômodos. Além disso, o sono possui inúmeros despertares sem permitir um descansar completo e, logo ao levantar, o paciente experiencia uma rigidez – sensação de que os movimentos das articulações estão limitados ou difíceis.Mulheres são as mais atingidas De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a Fibromialgia acomete mais mulheres que homens e costuma surgir entre os 30 e 55 anos – apesar de existirem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes. O tratamento pode levar de 12 a 18 meses para que se consiga controlar adequadamente os sintomas. Ele deve envolver conjuntamente tratamento medicamentoso, físico – fisioterapia especializada, educadores físicos com treinamento na síndrome, métodos como Pilates, hidroterapia, acupuntura – e a psicoeducação que, além da educação de pacientes e familiares em relação à síndrome, agrega terapia cognitiva para enfrentamento da doença e dos fatores que estressem o paciente. “Como trata-se de uma síndrome de caráter hereditário, é possível trabalhar com prevenção de parentes em primeiro grau de pacientes diagnosticados, com a psicoeducação, exercícios físicos regulares e intervenção farmacológica com o aparecimento dos primeiros sintomas”, orienta o médico.