A notícia de ter um familiar em estado crítico pode assustar, mas quando os cuidados intensivos são necessários, é preciso saber que a gravidade de cada caso está relacionada ao número de falências de órgãos que o paciente apresenta, em consequência da doença que o levou para a UTI. Segundo Cassiano Teixeira, chefe do serviço de Medicina Intensiva do Hospital Moinhos de Vento, estar em uma Unidade de Terapia Intensiva significa que o paciente necessita de suportes para manutenção da vida, como respirador mecânico, máquina de hemodiálise e monitorização contínua dos sinais vitais.   O médico salienta que é uma minoria de pacientes internados em UTIs que vem a morrer. As taxas podem variar de 5% a 60%, conforme a unidade estudada e o perfil de paciente internado. Também não existe um tempo limite para permanência em UTI.  Algumas pessoas podem necessitar dos cuidados durante muitos meses, mas o período médio de internação é de uma semana. O fato de um indivíduo estar na UTI, em diversos casos, não significa que ele corre risco de vida. “O paciente pode necessitar somente de monitorização intensiva, visando tratamento de complicações ou distúrbios agudos que possam ocorrer, como nos casos de pós-operatório de cirurgia cardíaca”, esclarece Teixeira.  
O fato de um indivíduo estar na UTI, em diversos casos, não significa que ele corre risco de vida.
  Humanização   A humanização do cuidado, que inclui acompanhamento dos familiares e outros profissionais, como psicólogos, vem sendo preconizada em todo tipo de atendimento, de check ups preventivos até casos de alta complexidade. Com pacientes em estado grave, e muitas vezes também desestabilizados emocionalmente, não poderia ser diferente: um atendimento próximo, claro e empático minimiza o sofrimento dos indivíduos mais debilitados. Nessas situações, a aproximação do médico com a família é fundamental. “O ideal é o contato cara a cara, porém, quando o procedimento é de urgência, um telefonema deve bastar”, explica Teixeira, que salienta que, não importa a gravidade de cada caso, os familiares precisam estar informados do quadro geral do paciente.    
Fonte:  Dr. Cassiano Teixeira (CRM: 21956), chefe do serviço de Medicina Intensiva do Hospital Moinhos de Vento. (LINK: https://www.hospitalmoinhos.org.br/servico-medico/medicina-intensiva-adulto/)
Foto: sudok1/iStock

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