Todo o medicamento apresenta potenciais efeitos colaterais e devem ser utilizados com cautela. Os inibidores da fosfodiesterase 5 (sildenafila, vardenafila, tadalafila) constituem, hoje, a terapia oral mais utilizada, atuando no relaxamento da célula muscular do tecido cavernoso, condição necessária para obtenção da ereção. Segundo o urologista do Hospital Moinhos de Vento, Dr. Gustavo Carvalhal, embora esses medicamentos apresentem poucos efeitos colaterais e sejam comercializados sem receita médica, “o principal problema é a potencial interação com drogas utilizadas para dilatar as artérias coronárias (os nitratos), cujo uso concomitante é contraindicado pelos riscos de isquemia cardíaca”.  
Para o especialista, o principal problema do uso indiscriminado dos remédios é a falsa ideia de que uma avaliação médica do paciente não é necessária.
  Para o especialista, o principal problema do uso indiscriminado dos remédios é a falsa ideia de que uma avaliação médica do paciente não é necessária. Ele explica que quase sempre o tratamento do homem com disfunção erétil passa pela eliminação dos fatores de risco (por exemplo: tabagismo, obesidade e sedentarismo), pela avaliação do uso de outras medicações que podem interferir na ereção e pela avaliação da capacidade funcional do paciente. “Muitas vezes, esse paciente pode não estar apto a reiniciar atividades sexuais por estar há muito tempo inativo. Desta forma, antes de usar estas medicações o ideal é que o paciente faça uma avaliação com um médico qualificado para tratar disfunção erétil.  

Efeitos colaterais e riscos

Os efeitos colaterais dos medicamentos inibidores da fosfodiesterase 5 geralmente são poucos e leves e estão associados à vasodilatação, que causam cefaléia, rubor facial e congestão nasal. No entanto, de acordo com Dr. Carvalhal, estes medicamentos são contraindicados para as pessoas que usam vasodilatadores coronarianos em função dos riscos cardíacos. Já a reposição hormonal masculina (testosterona), que requer receita médica de fármacos controlados, o uso indiscriminado e sem supervisão médica pode levar à consequências devastadoras, como aumento da morbidade e mortalidade por problemas cardiovasculares, progressão de sintomas de dificuldade miccional, alterações das funções hepáticas e da fertilidade, entre outras complicações.  

Quando recorrer aos estimulantes

A consulta médica, seja com o clínico geral, o cardiologista ou preferencialmente com o urologista, é o melhor caminho para determinar a real necessidade e quando fazer o uso desse tipo de tratamento com segurança e eficácia. “Nada substitui a orientação de um profissional qualificado na área, o que só maximiza os resultados dos tratamentos hoje disponíveis”, conclui.
Fonte: Dr Gustavo Franco Carvalhal – CRM 18915 Serviço de Urologia Hospital Moinhos de Vento.

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Prêmios e Certificações

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