A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune, em que as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. No dia 27 de maio de celebra o Dia Mundial da Esclerose Múltipla. Para comemorar a data, esclarecemos algumas dúvidas com a Dra. Maria Cecilia Vecino, neurologista do Hospital Moinhos de Vento. Confira a seguir:  

Segundo o Ministério da Saúde, a esclerose múltipla atinge cerca de dois milhões de pessoas no mundo e no Brasil, mais de 30 mil pessoas. Como estão os avanços no tratamento da doença?

Os estudos existentes buscam aprofundar os conhecimentos sobre o funcionamento da doença, que ainda não tem uma causa definida. Outras pesquisas possuem o foco em desenvolver métodos de diagnóstico mais precisos e também novos tratamentos.  

A esclerose múltipla é mais comum em mulheres jovens. Por que?

Está afirmação já não é mais tão verdadeira. Em algumas regiões, já existe uma correlação muito semelhante entre homens e mulheres. As causas antes e agora não estão bem estabelecidas.  

Sabemos que a doença não tem cura, mas é possível preveni-la? Existem tratamentos e medicamentos que permitem que o paciente tenha uma vida normal?

Não há métodos de prevenção. Contudo, um diagnóstico precoce e correto e tratamento adequado fazem com que a maioria dos pacientes tenha uma vida normal.  

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico realizado é clínico, com uma avaliação do histórico dos sintomas, e radiológico feito pela ressonância magnética.  

Muitas vezes os sintomas de esclerose múltipla podem não ser tão claros?

Os sintomas são claros, mas devem ser avaliados por neurologista com experiência na patologia.  

Onde a doença se desenvolve?

A doença se manifesta no sistema nervoso central que é composto por cérebro e medula espinal.  

Quais são os principais sintomas?

Os sintomas podem resultar de alterações em quaisquer áreas do sistema nervoso central. Portanto, podem alterar visão, equilíbrio, força, sensibilidade, etc.  

A vitamina D ajuda no tratamento da doença?

A vitamina D ajuda, assim como várias outras, mas de forma complementar. Não deve ser usada como tratamento exclusivo da doença.  

Controlar o stress ajuda no tratamento da esclerose múltipla?

Não há comprovação de causa-efeito entre stress e esclerose múltipla. Contudo, stress é sempre uma sobrecarga para a saúde e deve ser evitado ou manejado da melhor forma possível.  

Quais são as principais recomendações para quem sofre da doença?

O paciente sempre deve procurar profissionais da neurologia e com experiência em esclerose múltipla. Evitar modismos de tratamentos e compreender que o tratamento é trabalhoso, não mágico, já fará toda a diferença para a evolução.  
Fonte: Associação Brasileira de Esclerose Múltipla Dra. Maria Cecilia Vecino, neurologista do Centro de Esclerose Múltipla e Doenças Desmielinizantes no Hospital Moinhos de Vento.

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Prêmios e Certificações

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