A enxaqueca é uma doença e suas crises podem ser provocadas por uma série de gatilhos que podem ser internos ou externos, como o estresse e o clima. Embora cada indivíduo apresente características específicas dentro do quadro da enxaqueca, em geral os fatores que desencadeiam as crises de dor são o estresse, a falta de rotina para o sono e para a alimentação, exposição a ruídos altos, odores fortes, mudanças bruscas de temperatura ou da pressão atmosférica, atividades intensas ou por longos períodos e variações dos níveis hormonais.   “A dor da enxaqueca é moderada ou grave, que atrapalha ou impede as atividades cotidianas. Ela tende a ser latejante e unilateral e piorar com a movimentação. Não é necessário um indivíduo apresentar todos os sintomas para ser diagnosticado com enxaqueca, geralmente são considerados no mínimo dois”, aponta Fernando Kowacs, médico do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento. Já o diagnóstico de enxaqueca crônica requer dor de cabeça por 15 ou mais dias no mês, durante ao menos três meses, sendo que em pelo menos oito dos quinze dias com dor se tenha sintomas de enxaqueca. “Ela é mais difícil de tratar e é preciso controlar a quantidade de analgésicos que os pacientes ingerem, pois na maioria dos casos de enxaqueca crônica se encontra o uso excessivo de medicamentos”, salienta o profissional.  
Já o diagnóstico de enxaqueca crônica requer dor de cabeça por 15 ou mais dias no mês, durante ao menos três meses, sendo que em pelo menos oito dos quinze dias com dor se tenha sintomas de enxaqueca.
  A cefaleia do tipo tensional é considerada primária, como a enxaqueca, porém menos intensa, tendendo a ser bilateral e não latejante, sem os fenômenos associados que ocorrem na enxaqueca (náusea com ou sem vômitos e/ou aversão à luz ou aos sons). Nesse tipo de dor não há a perturbação sensorial que enxaqueca apresenta, como aversão a estímulos que normalmente não causam repulsa, como a luminosidade recebida diariamente. Para tratar essa disfunção pode-se utilizar medicamentos preventivos, alguns parecidos com o da enxaqueca outros não, e nas crises fazer uso de remédios mais simples, como analgésicos comuns.    
Fernando Kowacs  (CRM: 16816), médico do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento.  (LINK: https://www.hospitalmoinhos.org.br/servico-medico/neurologia-e-neurocirurgia-2/)
Foto: stockstudio/iStock-g

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