Cansaço, falta de ar para as atividades habituais e para dormir, fadiga e falta de apetite podem ser sinais de insuficiência cardíaca. Essa doença pode acometer pessoas de todas as idades, incluindo recém-nascidos, crianças, adolescentes, adultos e idosos, sendo a principal causa de hospitalização na população com mais de 65 anos no Brasil.   A insuficiência ocorre quando um pedaço do coração fica enfraquecido e o resto do órgão fica sobrecarregado, ou quando todo o coração perde força. Os fatores que levaram à disfunção podem variar: “A causa mais comum é o infarto do miocárdio. Neste caso, ocorre uma perda súbita da chegada de sangue ao músculo do coração, de modo que a parte do órgão afetada pode morrer, formando uma cicatriz. A pressão alta (hipertensão) é outra causa recorrente. O mecanismo é diferente e demora muito mais tempo para se instalar, mas o resultado final é semelhante: enfraquecimento do coração”, explica Luis Eduardo Paim Rohde, cardiologista do Hospital Moinhos de Vento.  
A insuficiência ocorre quando um pedaço do coração fica enfraquecido e o resto do órgão fica sobrecarregado, ou quando todo o coração perde força.
  Ainda são causas comuns de insuficiência cardíaca o uso abusivo de bebidas de alcoólicas, a miocardite por Doenças de Chagas ou por infecções virais, o uso de quimioterápicos em alguns tipos de câncer, doenças das válvulas cardíacas, entre muitas outras. “É fundamental fazer diagnóstico precoce da síndrome de insuficiência cardíaca, porque podemos implementar tratamentos que evitam sua progressão (mais dilatação e enfraquecimento do coração)”, explica o cardiologista.   O tratamento com remédios é fundamental para melhorar os sintomas, reduzir as chances de hospitalizações e prevenir mortes. Além de medicamentos, vários outras estratégias de tratamento são benéficas, incluindo diferentes tipos de dispositivos (marcapassos, ressincronizadores e desfibriladores), uso de corações artificiais e até o transplante cardíaco, mas apenas em casos muito graves. “A maioria dos pacientes pode ter uma vida muito perto do normal com terapêuticas baseadas em remédios e cuidados não farmacológicos (exercício, cuidados com sal e ingestão de líquidos)”, afirma Rohde.  
Luis Eduardo Paim Rohde (CRM 17446), médico do Serviço de Cardiologia do Hospital Moinhos de Vento.

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