Distúrbio neurológico que hoje atinge cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, totalizando 1% da população mundial. No Brasil, esta prevalência é mais alta, cerca de 2%, o que equivale a quase 4 milhões de pessoas atingidas. O que é a doença? A doença caracteriza-se pela recorrência de crises epilépticas, decorrentes de uma descarga elétrica anormal neuronal. Dependendo da região do cérebro afetada, as manifestações podem variar desde dormência súbita em um lado do corpo, abalos musculares, até alterações emocionais seguidas das manifestações generalizadas mais conhecidas como as convulsões. Qual a faixa etária mais atingida e os principais farores de risco? Pessoas de todas as idades podem sofrer as crises, mas a incidência se dá em dois picos: na infância (até os 5 anos de idade) e em pessoas acima dos 60 anos. Entre os fatores que podem desencadear uma crise podem-se destacar lesões no cérebro decorrentes de traumatismos de parto e traumatismos cranianos. A ingestão excessiva de álcool, consumo de drogas ou outras substâncias tóxicas, doenças infecciosas (como meningite), neurocisticercose (“ovos de solitária” no cérebro), tumores, ou, ainda, acidentes vasculares (AVCs) hemorrágicos ou isquêmicos e outros problemas cardiovasculares também podem ser alguns dos fatores. Centro de Epilepsia Segundo o neurologista e Coordenador do Centro de Epilepsia do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento, Dr. José Augusto Bragatti, a prevenção da doença está na melhora das condições socioeconômicas. “Partos melhor assistidos, gestação com melhor assistência pré natal e tratamentos precoces de infecções gestacionais são cruciais para evitar a doença. É preciso melhorar o saneamento e o trânsito, principalmente pelo alto número de acidentes envolvendo motociclistas que sofrem traumatismos cranianos”, diz o Dr. Bragatti. Avanços tecnológicos Os avanços tecnológicos conquistados nos últimos anos foram de extrema importância para a identificação da Epilepsia. A neuroimagem permite grandes avanços, mapeamentos de precisão da área do cérebro afetada, ajudando também no tratamento cirúrgico e na genética, onde se identifica uma série de genes para diversos tipos da epilepsia, principalmente na infância. Estudos apontam que 2/3 dos pacientes tratados com medicamentos respondem bem ao tratamento. Nos casos que correspondem a 1/3 dos pacientes que não reagem aos medicamentos, é necessário realizar procedimento cirúrgico. Fonte: Centro de Epilepsia do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento

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