Estar com algum problema de saúde é uma situação angustiante: seja pelos sintomas físicos da doença, ou por não saber exatamente o que se tem. Médico do serviço de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento, Pedro Isaacsson explica que na medicina os sinais e sintomas expressados por um paciente geralmente são decorrentes apenas de uma doença. “Entretanto, até se chegar ao diagnóstico correto, esse conjunto de sinais e sintomas pode ser explicado por mais de uma doença. Por exemplo: Tosse com expectoração, associado a perda de peso e febre. Na maior parte dos casos, o diagnóstico será pneumonia bacteriana. Entretanto, há outros diagnósticos diferenciais que podem explicar todos os sinais e sintomas, como câncer de pulmão e tuberculose. A esses diagnósticos possíveis de serem explicados pelos sinais e sintomas damos o nome de diagnósticos diferenciais”, esclarece o profissional.   Quando se formula uma hipótese para o paciente, há uma suspeita principal (por exemplo, pneumonia) e alguns diagnósticos diferenciais possíveis, menos prováveis (como no exemplo anterior, câncer de pulmão e tuberculose). Para fazer o diagnóstico correto deve-se realizar, primeiramente, uma conversa consistente entre médico e paciente, para tentar compreender a situação do indivíduo e descobrir possíveis fatores de risco, como histórico familiar e hábitos de vida. “O Exame físico associado a métodos diagnósticos, como exames de sangue (hemograma, função renal, hepática etc) e exames de imagem (raio X, tomografia, ressonância magnética), também são importantes aliados para a definição de um quadro”, destaca o médico.  
Para fazer o diagnóstico correto deve- se realizar, primeiramente, uma conversa consistente entre médico e paciente, para tentar compreender a situação do indivíduo e descobrir possíveis fatores de risco, como histórico familiar e hábitos de vida.
  É importante salientar que diagnósticos diferenciais se referem a doenças possíveis do paciente, que possam explicar seus sinais e sintomas, e não a diferentes métodos utilizados para chegar a um diagnóstico. “São hipóteses que podem ser confirmadas ou excluídas, porém, sempre é importante avaliá-las”, diz.    
Fonte: Dr. Pedro Henrique Isaacsson Velho (CRM: 34320), oncologista e Médico do serviço de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento e fellow do Johns Hopkins Hospital
Foto: Ridofranz/iStock

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