Hábitos saudáveis, como uma dieta balanceada, podem trazer inúmeros benefícios para saúde. Mas o contrário também acontece: o consumo exagerado de alguns alimentos pode favorecer o surgimento de doenças, inclusive câncer. Vários ingredientes aparecem como prejudiciais ou benéficos, mas quando se fala em nutrição o melhor caminho é o equilíbrio. “Muitas restrições podem, inclusive, criar outras disfunções, como distúrbios alimentares”, diz Etiele Sonaglio, nutricionista do Centro de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento.   Para prevenir problemas, o consumo moderado é uma das estratégias. “O ideal seria evitar o consumo carnes processadas até retirá-las por completo da dieta”, recomenda a nutricionista. O principal escritório de pesquisa sobre câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou em 2015 resultados inéditos sobre o consumo humano de carnes. Segundo a Agência Internacional para a Pesquisa sobre Câncer (IARC), vinculada à OMS, o consumo de carnes processadas, como linguiça, bacon, presunto, salsichas e molhos à base de carne, são fatores de risco para alguns tipos de câncer, como os de intestino. “Mesmo aqueles produzidos a partir de carnes brancas como peito de peru defumado, blanquet são prejudiciais à saúde”, reforça a profissional.  
Segundo a Agência Internacional para a Pesquisa sobre Câncer (IARC), vinculada à OMS, o consumo de carnes processadas, como linguiça, bacon, presunto, salsichas e molhos à base de carne, são fatores de risco para alguns tipos de câncer, como os de intestino.
  A carne vermelha (boi, porco, carneiro, bode e cavalo) também entra em debate. A nutricionista explica que esse tipo de alimento foi classificado pela IARC como um carcinógeno (produto capaz de provocar câncer) “provável”, em uma classificação um pouco mais branda que as processadas. “A carne vermelha é uma fonte importante de nutrientes, porém não deveria ser considerada a principal fonte de proteína da dieta. Por isso, a recomendação é que limitemos seu consumo em até duas vezes na semana, podendo ser substituída pelas carnes brancas, ovos e outras combinações de alimentos com valor protéico semelhante, como arroz com feijão”, indica Etiele.   “Quando dizemos que determinado produto ou substância é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer, isso significa apenas que, estatisticamente, quem consome tal produto terá mais chance de desenvolver câncer ao longo da vida. Isso de forma alguma significa que quem consome o produto obrigatoriamente irá ter câncer ou quem não consome o produto está livre do risco de ter a doença”, enfatiza a nutricionista.    
Fonte: Etiele Sonaglio (CRN 9049D), nutricionista do Centro de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento.  ( LINK: https://www.hospitalmoinhos.org.br/servico-medico/oncologia/)
Foto: Superanry/iStock

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