Recente estudo publicado pela revista médica Human Reproduction investigou a relação entre o consumo de álcool e a gravidez. Ao todo, foram acompanhadas 413 mulheres, entre 19 e 41 anos, durante um período máximo de 19 ciclos menstruais.

Diariamente, as mulheres registraram a quantidade de bebida alcoólica que tinham ingerido e o tipo. O consumo era dividido entre: moderado, de três a seis drinks alcoólicos/semana; alto, mais de seis; e excessivo, quatro ou mais por dia. Cada drink equivale a 355ml de cerveja, 148 ml de vinho ou 44ml de bebida destilada.

Os resultados mostraram que, no período ovulatório, o consumo alto de álcool está associado a menores taxas de concepção. Além disso, mulheres que consomem álcool em moderada a grande quantidade no período pós-ovulatório têm menor probabilidade de engravidar quando comparadas com mulheres que não bebem.

Normalmente, a chance de engravidar espontaneamente em um ciclo é de 25%. Caso a mulher consuma álcool moderadamente, essa chance cai para 20% e, se alto, a redução é quase pela metade, chegando a 11%.

Vale lembrar que o álcool não é o único responsável pela dificuldade para engravidar. Outros fatores, como qualidade do sêmen, idade da mulher, endometriose e alterações tubárias também precisam ser avaliados. Entretanto, é necessário destacar que um estilo de vida saudável pode sim colaborar com a fertilidade da mulher.

Por fim, também é importante destacar que não existe uma dose segura de álcool durante a gestação. Desta forma, o consumo de bebidas alcoólicas está totalmente contraindicado, devido aos efeitos negativos sobre a saúde fetal.

FONTE: ESHRE junho 2021 (Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia)  

 

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