Alopecia é um termo médico amplo que significa "queda de cabelo". Essa doença ficou em grande evidência em relação à calvície da atriz Jada Pinket Smith (esposa de Will Smith). Esse distúrbio, de acordo com informações publicadas pelo Ministério da Saúde, acomete cerca de 2% da população mundial.

Conforme salienta o médico dermatologista do Hospital Moinhos de Vento, André Vicente Esteves de Carvalho, existem diversas causas para a queda do cabelo, desde doenças da tireóide, uso de medicamentos, doenças autoimunes, assim como alterações hormonais e genéticas. Confira os tipos de alopecia:

  • Androgenética: é causada por uma suscetibilidade genética maior do cabelo cair pela influência do hormônio masculino. É uma das formas mais frequentes de queda de cabelo em homens e mulheres, principalmente após os 18 anos de idade nos homens e depois da menopausa na mulher.
  • Areata: é uma doença inflamatória comum, que acomete homens e mulheres de todas as idades e resulta em queda de cabelo geralmente em áreas arredondadas, que ficam completamente sem cabelos, enquanto as áreas restantes mantêm os fios, por esta razão o nome areata. Mais raramente, esta doença pode causar queda de cabelo generalizada, em qualquer área do corpo. Fatores desencadeantes, como infecções ou estresse podem ser necessários para o início do quadro. 

“É importante lembrar que a infecção pela Covid-19 pode ser causa de alopecia a longo prazo, mais comum em mulheres, mas também acometendo homens”, reforça Carvalho.

Em relação aos sintomas da alopecia, a queda de cabelo é o principal, porém, o que diferencia, em alguns casos, é a presença de cicatriz, fator crucial para determinar a possibilidade de retorno dos fios (repilação). Na alopecia androgenética masculina e feminina não trazem outro sintoma que não seja a queda do cabelo e, dependendo do grau, pode ser tratada. Já a alopecia areata pode estar associada a distúrbios dos hormônios da tireóide, podendo ser acompanhada das manifestações deste além da queda do cabelo. Por fim, as alopecias cicatriciais são doenças inflamatórias mais complexas que necessitam avaliação mais aprofundada e rápida, pois podem causar queda definitiva do pelo.

Como fazer o diagnóstico e o tratamento? 

O diagnóstico é realizado por um dermatologista, especializado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB). “Este profissional fará a inspeção do couro cabeludo e do cabelo e determinará os exames a serem realizados de acordo com as suspeitas iniciais. Podem ser necessários biópsia, tricoscopia, exame dermatoscópico e laboratoriais, entre outros”, enfatiza o médico.

Em necessidade de tratamento, será definido de acordo com o tipo de queda de cabelo. “Pode variar desde medicações que controlam a ação do hormônio masculino no folículo piloso na alopécia androgenética até modernos medicamentos imunomoduladores no caso da alopecia areata e outras alopecias de origem inflamatória”, esclarece.

Para diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes com alopecia das mais diversas causas, o Hospital Moinhos de Vento possui um quadro de dermatologistas especialistas pela SBD. Além disso, conta com atuação conjunta dos dermatologistas com outras especialidades, como: reumatologistas, para avaliação dos pacientes com doenças inflamatórias e autoimunes, que levam aos quadros de queda de cabelo. 

Na área da Oncologia, o Hospital possui terapias locais como as toucas que resfriam o couro cabeludo para tratamento da alopecia derivada do uso de medicamentos quimioterápicos. “Também possui uma clínica de infusão com os mais modernos imunomoduladores para tratamento das alopecias inflamatórias. Assim como o Centro de Pesquisa Clínica que, ocasionalmente, recruta pacientes para estudos com medicamentos inovadores na área”, complementa.

Dicas essenciais em relação à alopecia:

  • Consulte um dermatologista assim que notar mudança no padrão de queda dos cabelos, falha ou lesão no couro cabeludo;
  • Após isso, o diagnóstico será feito e, caso necessário, rapidamente, o tratamento instituído, diminuindo a chance de alopecias mais extensas ou de caráter cicatricial.

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Fonte: André Vicente Esteves de Carvalho, médico dermatologista do Hospital Moinhos de Vento.

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