Para situações de risco, recomenda-se a aplicação de quatro doses de vacinas, sendo uma de febre amarela e três de dengue. Assim, a criança que inicia a imunização desde o nascimento e tem indicação de realizar as vacinas contra a febre amarela e dengue, precisa fazer 49 aplicações até os dez anos. “É importante lembrar que a quantidade de doses é dinâmica, podendo aumentar em consequência da descoberta de novas vacinas para outras doenças, assim como o aumento do número de doses de reforço ao longo do tempo”, salienta Gewehr.Segundo o especialista, a nova tecnologia da vacina única poderia ser aplicada no Brasil. “A diminuição de doses aplicadas aumentaria a proteção das doenças imunopreveníveis, diminuindo o número de casos de transmissão para outras pessoas. Além disso, reduziria os custos envolvidos na logística de vacinação nas unidades de saúde e no tratamento das doenças e sequelas”, explica o médico. Esse tipo de injeção também poderia ser desenvolvida para a proteção de outras doenças em adultos, pois a técnica envolvendo as micropartículas pode ser adaptada aos diferentes tipos de vacina disponíveis e também aquelas que estão em fase de pesquisa. Para o paciente, a diminuição de doses significa: *Menos procedimentos dolorosos: para muitas crianças a aplicação de vacinas está associada com dor e sofrimento psicológico, inclusive para os pais, sendo um motivo frequente de não procurar a vacinação; *Menos deslocamentos até uma unidade de saúde: os pais e as crianças não precisam interromper a sua rotina diária de atividades para a vacinação, e a questão da distância em muitos cenários é a maior dificuldade enfrentada pelas pessoas para ter acesso à imunização, principalmente em comunidades rurais; *Diminuição no atraso ou esquecimento das vacinas conforme os intervalos recomendados: com menos doses a serem aplicadas, a chance de esquecer uma vacina conforme o cronograma recomendado é bem menor. O profissional salienta que o uso da técnica de liberação de vacinas através de micropartículas precisa ainda está sendo estudada em humanos para comprovar a sua segurança e eficácia ao longo do tempo.
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