O mercado de trabalho atual exige cada vez mais dos profissionais. Apesar da necessidade de excelência, é preciso saber dizer não algumas vezes, cuidar e conhecer o próprio corpo e compreender quando o estresse de um dia de trabalho acaba se tornando algo maior, como a síndrome de burnout.   “O burnout é uma condição que pode ser entendida como o ponto máximo do estresse profissional. Pode ser encontrada em qualquer profissão, mas ocorre principalmente nos trabalhos em que há impacto direto na vida de outras pessoas ou muita relação social, como no caso dos professores”, explica a Dra. Gabriela Nuernberg, psiquiatra do Hospital Moinhos de Vento. A síndrome é formada por três dimensões relacionadas, mas independentes. A primeira é a exaustão emocional, caracterizada pela falta de energia e sentimento de esgotamento de recursos. Outra questão é a de despersonalização, situação em que o profissional passa a tratar os clientes, colegas e a organização como objetos, podendo desenvolver uma insensibilidade emocional. A terceira dimensão é e baixa realização pessoal no trabalho, definida com o uma tendência a se auto avaliar de forma negativa.
  “O burnout é uma condição que pode ser entendida como o ponto máximo do estresse profissional. Pode ser encontrada em qualquer profissão, mas ocorre principalmente nos trabalhos em que há impacto direto na vida de outras pessoas ou muita relação social, como no caso dos professores”
  Há vários fatores que podem provocar estresse no trabalho, entre eles estão: um ambiente com muita competição, grande volume de trabalho combinado a pouco tempo para realizá-lo, jornadas muito extensas, pouco reconhecimento, fazer tarefas muito repetitivas e de pouca gratificação (por exemplo, trabalhar em uma fábrica onde se realiza somente uma tarefa monótona o dia todo), ter um perfil muito perfeccionista e problemas com colegas de trabalho. “Não há uma maneira única de prevenir o estresse no trabalho, porque a causa em geral é multifatorial e muitas vezes envolve a necessidade de mudanças na estrutura da instituição onde a pessoa trabalha – algo mais difícil de se obter com uma iniciativa individual”, comenta a psiquiatra.   No entanto, algumas estratégias podem ser adotadas, começando por refletir sobre o seu estilo de vida no trabalho. Pode ser interessante conhecer o seu próprio limite e poder dizer não em algumas ocasiões. “Além disso, é importante fazer pausas para relaxamento, comer adequadamente, manter uma postura adequada, evitar levar trabalho para casa. A prática regular de exercícios físicos e de meditação também podem ser medidas preventivas eficazes”, recomenda Nuernberg.  
Gabriela Nuernberg (CRM: 31931), doutora em psiquiatria e ciências do comportamento pela UFRGS e psiquiatra do Hospital Moinhos de Vento. (LINK: https://www.hospitalmoinhos.org.br/servico-medico/psiquiatra/)
 

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Prêmios e Certificações

Entrada 1 - Rua Ramiro Barcelos, 910 - Moinhos de Vento, Porto Alegre - RS, 90035-000
Entrada 2 - Rua Tiradentes, 333
Av. João Wallig, 1800 - 3º andar - Shopping Iguatemi Porto Alegre
Avenida Cristóvão Colombo, 545 - Espaço Comercial P5-1