Não encontramos nenhum resultado que corresponda com essa busca.
/ /
June 27, 2024 |Institucional
A esclerose sistêmica, ou esclerodermia, é uma doença autoimune onde ocorre excesso na produção de colágeno, que se deposita na pele, vasos sanguíneos e diversos órgãos internos como trato gastrointestinal, rins, coração e pulmões.
Sintomas Principais 🔍
Endurecimento da Pele: A pele fica rígida e espessa, dificultando os movimentos.
Fenômeno de Raynaud: Dedos mudam de cor (branco, azul, vermelho) com o frio ou estresse.
Refluxo Gastroesofágico: Azia constante e regurgitação ácida.
Fibrose Pulmonar: Dificuldade para respirar e tosse seca.
Hipertensão Pulmonar: Falta de ar e fadiga.
Rins: Hipertensão arterial sistêmica de difícil controle e insuficiência renal.
Dor nas Articulações: Dor e rigidez, especialmente nas mãos.
Fadiga: Cansaço constante.
Não há cura para a esclerose sistêmica, mas existem tratamentos que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Os tratamentos incluem medicamentos para suprimir o sistema imunológico, reduzir a inflamação e aliviar sintomas específicos, como inibidores da bomba de prótons para tratar o refluxo gastroesofágico. Medicamentos pro-cinéticos, como a domperidona, são úteis para aumentar a mobilidade do trânsito esofágico-gástrico e intestinal. Vasodilatadores podem melhorar a circulação e tratar o fenômeno de Raynaud. Fisioterapia e exercício físico são importantes para manter a mobilidade e a função das articulações.
Em casos graves, são indicados imunossupressores como Metotrexato, Azatioprina, Micofenolato de Mofetila e pulsoterapia de ciclofosfamida (principalmente em casos de fibrose pulmonar), além de imunobiológicos como Tocilizumabe e Rituximabe. Em situações muito graves e não responsivas a esses tratamentos, pode ser considerado o transplante de células-tronco hematopoéticas. No entanto, a elegibilidade para esse tratamento requer uma avaliação rigorosa.
Se você ou alguém que conhece apresenta esses sintomas, procure um reumatologista. Com diagnóstico e tratamento adequados, é possível viver melhor!
Fonte: Dra. Karina Capobianco, reumatologista do Hospital Moinhos de Vento