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November 23, 2018 |Institucional
O Dia Nacional de Combate ao Câncer InfantoJuvenil, marcado em 23 de novembro, visa estimular ações educativas e preventivas com relação à patologia, além de difundir avanços técnico-científicos e apoiar pacientes e seus familiares.
Conforme relatório do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), estima-se que, para o Brasil, para cada ano do biênio 2018-2019, ocorrerão 420 mil novos casos da doença nessa faixa etária, sem considerar o câncer de pele não melanoma. O câncer infantojuvenil contempla indivíduos com idades entre 0 e 19 anos e consiste em um conjunto de doenças que apresentam características próprias em relação ao tipo histológico (células que compõem os tumores) e ao comportamento clínico.
Segundo a médica responsável pela Unidade Pediátrica do Centro de Oncologia Lydia Wong Ling do Hospital Moinhos de Vento, Dra. Liane Daudt, a atenção com os primeiros sinais da doença, o diagnóstico precoce e o início cedo do tratamento correto podem ser fatores imprescindíveis para garantir um melhor desfecho clínico. “Nas crianças, não conhecemos fatores de prevenção, como evitar o fumo ou a exposição solar. Entretanto, é importante destacar que as taxas de cura são bem altas, sobretudo quando diagnóstico é feito nos estágios iniciais da doença”.
Pais e responsáveis devem estar atentos às queixas das crianças e dos adolescentes. Na fase inicial, os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil podem se assemelhar a sintomas de doenças comuns da infância.
A Dra. Liane destaca alguns sinais e sintomas:
Palidez, hematomas ou sangramento, dor óssea
Caroços ou inchaços persistentes, especialmente se indolores e sem febre ou outros sinais de infecção
Perda de peso inexplicável ou febre, tosse persistente ou falta de ar e sudorese (suor) noturna
Alterações oculares, como pupila branca, estrabismo de início recente, perda visual, hematomas ou inchaço ao redor dos olhos
Inchaço abdominal
Dores de cabeça, especialmente se incomum, persistente ou grave, vômitos (em especial pela manhã ou com piora ao longo dos dias)
Dor em membro ou dor óssea, inchaço sem trauma ou sinais de infecção
Fadiga, letargia, ou mudanças no comportamento, como isolamento