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TB Ped: prevalência nacional de agentes respiratórios em crianças e adolescentes

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TB Ped: prevalência nacional de agentes respiratórios em crianças e adolescentes

O projeto procura qualificar profissionais de saúde sobre o diagnóstico, tratamento e vigilância da tuberculose (TB) pediátrica. Também quer identificar a prevalência da TB em menores de 15 anos no Brasil e avaliar estratégias de investigação de contatos com a doença.
TB Ped: prevalência nacional de agentes respiratórios em crianças e adolescentes

Descrição

As infecções do trato respiratório inferior (ITRI) são uma importante causa de mortalidade global, com quase 489 milhões de novos casos e mais de 2,4 milhões de mortes em 2019, afetando principalmente crianças e idosos.

A tuberculose (TB) também é um desafio de saúde, com mais de 10,6 milhões de novos casos em 2021, e o Brasil está entre os 30 países com maior incidência. Em 2022, no Brasil, houve 36,3 casos novos por 100.000 habitantes, com uma parcela considerável em crianças.

No entanto, o diagnóstico pediátrico é dificultado devido aos pacientes nesta faixa etária apresentarem-se com poucos bacilos de tuberculose, o que dificulta a confirmação bacteriológica, além dos sintomas serem semelhantes aos observados em outras infecções. Esses problemas são agravados por condições socioeconômicas precárias, desnutrição e a epidemia de HIV, dificultando o alcance das metas da OMS de redução da mortalidade e incidência de TB até 2035.

Neste sentido, o projeto “Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Agentes Respiratórios em Crianças e Adolescentes” tem o propósito de contribuir com conhecimentos sobre a infecção pelo SARS-CoV-2 e Tuberculose no Brasil.

O TB Ped contempla a realização de dois estudos:

1) prevê identificar a prevalência de tuberculose (TB) ativa em pacientes com idade inferior a 15 anos hospitalizados e com a inclusão de um total de 1.848 participantes (1.118 hospitalizados e 730 ambulatoriais) em 22 centros recrutadores, os quais estão distribuídos nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Manaus.

2) prevê investigar contatos intradomiciliares tratados para tuberculose (TB) ativa e latente com a inclusão de um total de 681 participantes. 


O projeto visa entregar ao Ministério da Saúde análises com validade científica que visam embasar políticas públicas que ajudem a reduzir os casos e gravidades da doença.