
Cuidar: reduzindo morbidade e custos da asma no país
Cuidar: reduzindo morbidade e custos da asma no país
O projeto tem o propósito de contribuir com a possível redução das taxas de hospitalização de pacientes com asma, visitas à emergência e os custos diretos para saúde pública, além de auxiliar a melhorar a função pulmonar e a qualidade de vida desses indivíduos.

Descrição
A asma é uma doença crônica que acomete aproximadamente 20 milhões de brasileiros, resultando em elevada morbimortalidade. O cenário de elevado não-controle da doença e baixo uso de medicação controladora resulta em dados alarmantes de visitas às salas de emergência, hospitalizações e morte por asma no nosso país.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa que mostra que 71,5% dos brasileiros, ou seja, mais de 150 milhões de pessoas, dependem do SUS para tratamento. Deste total, 47,9% apontaram as Unidades Básicas de Saúde (UBS) como sua principal porta de entrada aos serviços de saúde. Desta forma, é urgente uma estratégia de capacitação de profissionais da atenção primária para o manejo da asma, com potencial impacto na redução de hospitalizações, melhora do diagnóstico e redução de custos. De fato, iniciativas isoladas em alguns municípios do Brasil mostraram que a implementação de programas assistenciais no SUS podem reduzir as hospitalizações por asma entre 30-80%.
A solução do projeto se dá por meio de um estudo clínico que avalia a efetividade de um curso em formato de educação a distância (EAD) para a equipe multiprofissional da Atenção Primária à Saúde. Intitulado Manejo de Asma na Atenção Primária à Saúde (MAAPS), ele foi elaborado com base no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da asma de 2021 e na Linha de Cuidado da Asma, ambos documentos do Ministério da Saúde (MS).
Além disso, o projeto se propõe a avaliar a sensibilidade e especificidade do peak flow meter (exame com menor custo para medir o pico do fluxo expiratório) em comparação à espirometria (técnica com maior custo) para a detecção de asma não controlada na Atenção Primária à Saúde (APS), assim como, analisar o impacto orçamentário do uso do peak flow meter comparado a espirometria.
Participam do projeto 40 unidades de saúde, localizadas nas cinco regiões geográficas brasileiras.
As equipes multiprofissionais das 40 unidades (120 profissionais) foram treinadas presencialmente sobre os processos necessários para a condução do estudo pelas equipes locais, conforme os seguintes tópicos:
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa que mostra que 71,5% dos brasileiros, ou seja, mais de 150 milhões de pessoas, dependem do SUS para tratamento. Deste total, 47,9% apontaram as Unidades Básicas de Saúde (UBS) como sua principal porta de entrada aos serviços de saúde. Desta forma, é urgente uma estratégia de capacitação de profissionais da atenção primária para o manejo da asma, com potencial impacto na redução de hospitalizações, melhora do diagnóstico e redução de custos. De fato, iniciativas isoladas em alguns municípios do Brasil mostraram que a implementação de programas assistenciais no SUS podem reduzir as hospitalizações por asma entre 30-80%.
A solução do projeto se dá por meio de um estudo clínico que avalia a efetividade de um curso em formato de educação a distância (EAD) para a equipe multiprofissional da Atenção Primária à Saúde. Intitulado Manejo de Asma na Atenção Primária à Saúde (MAAPS), ele foi elaborado com base no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da asma de 2021 e na Linha de Cuidado da Asma, ambos documentos do Ministério da Saúde (MS).
Além disso, o projeto se propõe a avaliar a sensibilidade e especificidade do peak flow meter (exame com menor custo para medir o pico do fluxo expiratório) em comparação à espirometria (técnica com maior custo) para a detecção de asma não controlada na Atenção Primária à Saúde (APS), assim como, analisar o impacto orçamentário do uso do peak flow meter comparado a espirometria.
Participam do projeto 40 unidades de saúde, localizadas nas cinco regiões geográficas brasileiras.
As equipes multiprofissionais das 40 unidades (120 profissionais) foram treinadas presencialmente sobre os processos necessários para a condução do estudo pelas equipes locais, conforme os seguintes tópicos:
- 1) treinamento regulatório e de princípios das Boas Práticas Clínicas;
- 2) domínio do protocolo (incluindo a realização e interpretação das provas de função pulmonar - espirometria e peak flow meter) do estudo e seus procedimentos;
- 3) uso da ferramenta de coleta de dados REDCap; e
- 4) cuidados para o manuseio de informações sensíveis dos participantes de pesquisa.