Atualmente é possível por meio de fotografias digitais e exames radiográficos (com muito pouca radiação) fazer uma tomografia dentária do dente, do osso e da gengiva em questão de segundos. Ou seja, se consegue desenhar no computador o futuro dente, gerando um tipo de guia que mede as distâncias para o implante dentário e a melhor posição. A cirurgia é minimamente invasiva e o pós-operatório mais rápido e sem desconforto. De acordo com o cirurgião do Núcleo de Saúde Bucal do Hospital Moinhos de Vento, Dr. Waldemar Polido, hoje as pessoas têm consciência da importância da saúde bucal e das suas repercussões para o organismo. “A perda de um dente implica no abalo de toda a estrutura que esta ao redor do dente (suporte ósseo e de gengiva) que podem causar problemas sérios”, ressalta. Evolução das próteses dentárias As impressoras 3D são usadas para fabricar próteses dentárias. O aparelho, que fabrica itens a partir de camadas sobrepostas de resina de plástico, se popularizou nos últimos anos na área da Odontologia. Para o Dr. Waldemar Polido, esse equipamento está revolucionando a forma de tratar os pacientes. Ele explica que, por meio de uma tomografia do paciente, é possível fazer um molde virtual da boca, e imprimi-lo na impressora. “É uma peça única, e pode ser utilizado de guia para a cirurgia. Temos um software que posiciona virtualmente os implantes na boca do paciente, fazendo um planejamento cirúrgico no computador”. A técnica reduz o tempo de cirurgia de implante em 65%, de acordo com o cirurgião-dentista e com um custo mais acessível. “Ela é muito mais precisa. Antes o dentista precisava abrir toda a gengiva do paciente até achar o osso, então fazer furos aleatórios e aí fazer o implante. Com a guia, feita através do estudo nas tomografias e modelos digitais, já sabemos exatamente onde fazer os furos”, explica. As próteses estão evoluindo em termos de precisão, facilidade de trabalho e durabilidade dos materiais. E outra grande inovação é a diminuição do tempo de entrega dos implantes e o tempo de durabilidade. No Núcleo de Saúde Bucal do Hospital Moinhos de Vento, o paciente recebe um sistema de implante suíço de alta tecnologia, onde o implante é consolidado dentro de 4 a 6 semanas. Antigamente o paciente esperava de 4 a 6 meses para receber o implante dentário. Uma técnica de “carga imediata”, já usada há tempo, tem seus índices de sucesso aumentados devido a essa tecnologia. Longevidade das restaurações Quando uma pessoa faz um investimento ela quer durabilidade. Uma das funções de quem atua na área de implantodontia é garantir a longevidade das restaurações. A partir de uma manutenção baixa, 95% das próteses restauradas que receberam implantes dentários tem uma durabilidade de 40 a 50 anos. Dr. Polido explica que não há um prazo de validade desde que vários aspectos, como marca do implante, materiais utilizados e técnicas utilizadas pelo dentista sejam de qualidade e eficácia. O Brasil é hoje o segundo país do mundo em número de implantes dentários. O que significa mais de um milhão de implantes por ano. Por outro lado nem todos os dentistas se atualizam. “Nós queremos educar os profissionais para que mesmo que eles não ofereçam a maior tecnologia, tenham mais segurança em tratar os pacientes. O que implica em um índice de complicações muito menor”, conclui Dr. Polido. Saiba mais visitando a página do Núcleo de Saúde Bucal Fonte: Dr. Waldemar Polido, cirurgião-dentista do Núcleo de Saúde Bucal