A relação entre nutrição e as doenças cardiovasculares tem sido um dos grandes alvos das notícias falsas, também chamadas de Fake News. Muitas informações equivocadas sobre os benefícios de algumas substâncias circulam nas redes sociais e há controvérsias sobre seus efeitos. Além disso, todos os anos, são publicados novos livros com “dietas milagrosas”, que prometem a prevenção e a cura de várias doenças. Alguns alimentos, em especial, receberam alta exposição na mídia, nos últimos anos, como a berinjela e o limão. Segundo a cardiologista Dra. Carisi Polanczyk, chefe do Serviço de Cardiologia, Cirurgia Vascular e Cardíaca do Hospital Moinhos de Vento, os pacientes devem procurar fontes de informações confiáveis. “É um mito achar que o consumo de um alimento em específico poderá evitar alguma doença. Uma dieta cardioprotetora deve ter uma composição de vários alimentos benéficos ao organismo”, observa.  
“É um mito achar que o consumo de um alimento em específico poderá evitar alguma doença.”
  Padrões alimentares saudáveis baseados em evidências devem contemplar frutas, legumes, grãos integrais e nozes com moderação e quantidades limitadas de carnes magras (incluindo frutos do mar), produtos lácteos com baixo teor de gordura e óleos vegetais. Por outro lado, devem evitar gorduras saturadas, trans e sólidas, sódio, açúcares e grãos refinados. De acordo com o artigo “Controvérsias sobre a Nutrição Cardiovascular”, publicado pelo Journal of the American College of Cardiology, décadas de pesquisa foram fundamentais para a compreensão do papel da dieta na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares.

In natura ou processado?

Sucos de frutas e legumes, em combinação com outros alimentos e suplementos nutricionais, vistos muitas vezes como “elixires de saúde” podem concentrar calorias em excesso e não contêm as mesmas propriedades dos alimentos in natura. O mesmo vale para as sopas e cremes e para a ingestão regular de suplementos dietéticos antioxidantes, como o ômega 3. “Não adianta tomar óleo de peixe em cápsulas e continuar consumindo carne vermelha em grande quantidade. O importante é manter uma alimentação equilibrada e variada”, destaca Carisi. Neste caso, a cardiologista recomenda o consumo do próprio peixe. Os mais ricos em ômega 3, segundo ela, são os peixes de águas profundas como salmão, arenque, atum, sardinha e truta. Saiba mais sobre alimentos cardioprotetores
Validação: Dra. Carisi Anne Polanczyk (CRM 19229), Chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital Moinhos de Vento

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Prêmios e Certificações

Entrada 1 - Rua Ramiro Barcelos, 910 - Moinhos de Vento, Porto Alegre - RS, 90035-000
Entrada 2 - Rua Tiradentes, 333
Av. João Wallig, 1800 - 3º andar - Shopping Iguatemi Porto Alegre
Avenida Cristóvão Colombo, 545 - Espaço Comercial P5-1