Quando estamos ansiosos, agitados ou preocupados com uma situação, é normal termos alguma dificuldade para dormir e, até mesmo, perdermos o sono. Mas quando isto acontece de forma crônica – ultrapassando um período de três semanas – pode ser um sinal do mal que hoje perturba inúmeros brasileiros.   A insônia é um distúrbio que possui três categorias: insônia inicial (caracterizada pela dificuldade para iniciar o sono), insônia intermediária (quando é grande a dificuldade de manter o sono), e insônia terminal (com despertar precoce). Entretanto, independente do grau de insônia, a qualidade de vida do indivíduo geralmente é comprometida, afetando seu humor e prejudicando suas relações sociais, de trabalho e estudo.   Dessa forma, é importante ficar atento às possíveis causas do distúrbio. Dores em geral, câimbras, pernas inquietas, apneia do sono – ruídos e interrupções na respiração que acontecem diversas vezes enquanto a pessoa está dormindo -, doenças neurodegenerativas como a doença de Parkinson, e doenças psiquiátricas como a ansiedade e a depressão são alguns dos fatores que podem levar a insônia. Além disso, existem elementos de risco que também podem contribuir e estão muito presentes em nosso dia a dia. “Maus hábitos como o uso de eletrônicos à noite, consumo de cafeinados e outros estimulantes e a ingestão de alguns medicamentos são considerados fatores que predispõe, aceleram e mantém a insônia”, informa Geraldo Rizzo, coordenador do Centro de Distúrbios do Sono do Hospital Moinhos de Vento.  
A insônia é um distúrbio que possui três categorias: insônia inicial (caracterizada pela dificuldade para iniciar o sono), insônia intermediária (quando é grande a dificuldade de manter o sono) e insônia terminal (com despertar precoce).
  Entretanto, o que muitas pessoas desconhecem, é que a insônia pode ser um indicativo de outros transtornos. “Apenas 15% dos casos representam insônias primárias, ou seja, aquelas sem causa aparente. Mas nas outras 85% das vezes o problema está relacionado a algum outro tipo de transtorno”, esclarece o médico. Outro fator que deve ser levado em consideração é em relação ao diagnóstico que, de acordo com o especialista, não é difícil de ser feito. “Através de uma entrevista realizada na primeira consulta, exames físicos e, em alguns casos a polissonografia – exame onde a pessoa dorme com sensores fixados no corpo – e do estudo do sono é possível definir o distúrbio. Já que, sem o tratamento adequado, costumam surgir doenças não só físicas como psiquiátricas”, afirma o profissional.   O tratamento, por sua vez, varia conforme as causas do transtorno. Assim, é de grande importância buscar o acompanhamento médico adequado de especialistas em medicina do sono – profissionais preparados para este tipo de condição – para que seja assertivo e se possa proporcionar uma melhor qualidade de sono e de vida.  
Geraldo Rizzo (CRM: 7873), Coordenador do Centro de Distúrbios do Sono do Hospital Moinhos de Vento. (LINK: https://www.hospitalmoinhos.org.br/centro/centro-de-disturbios-do-sono/)

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