O dia 4 de fevereiro é marcado pelo Dia Mundial do Câncer, criado pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC). Através de uma série de ações e campanhas, a iniciativa visa conscientizar e educar o mundo todo sobre a doença. Por isso, o Hospital Moinhos de Vento produzirá ao longo do mês uma série de matérias para informar a sociedade quais ações individuais e coletivas podem ser feitas para diminuir o risco de câncer. O câncer é a segunda causa de morte no mundo. Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta a ocorrência de cerca de 580 mil casos novos de câncer no Brasil em 2018, dos quais cerca de 217 mil são de pele não melanoma. Os cânceres de próstata (68 mil) em homens e mama (59 mil) em mulheres também foram apontados como os mais frequentes. Por este motivo, o tratamento da doença tem mudado muito nos últimos anos. O médico do Serviço de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento, Dr. Pedro Isaacsson destaca a imunoterapia como um dos principais tratamentos do câncer.  Veja o que diz o especialista:
É sabido que o tratamento do câncer tem mudado muito nos últimos anos.
“É sabido que o tratamento do câncer tem mudado muito nos últimos anos. Até então, o tratamento dessa doença, que acometeu 1.2 milhão de brasileiros em 2018, tinha 3 pilares fundamentais: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Entretanto é unânime entre médicos e pesquisadores da área que mais um tipo de tratamento deve fazer parte desse grupo: a imunoterapia. Nosso sistema imune, que tem a capacidade de atacar bactérias e vírus, identificando-os como “estranhos” ao organismo, também tem a aptidão de combater células cancerigenas. Então, por que isso muitas vezes não acontece? Algumas pesquisas recentes mostraram que as células cancerígenas, dos mais diferentes cânceres, têm a capacidade de expressar alguns receptores celulares que as tornam “invisíveis” ao sistema imune do paciente, fazendo com que o câncer cresça e se desenvolva. Entretanto, alguns cientistas conseguiram identificar os mecanismos pelos quais o câncer consegue fazer isso e desenvolver terapias que inibam esse processo. Dessa forma, o sistema imune consegue novamente identificar quais células são cancerígenas, atacá-las e eliminá-las. Além dos excepcionais resultados dessa nova abordagem, a imunoterapia, na maior parte dos casos, tende a ser melhor tolerada que tratamentos com quimioterapia. Efeitos colaterais comuns com quimioterapias convencionais como náuseas, vômitos, queda de cabelo e piora da imunidade são extremamente raras com imunoterapia, e efeitos adversos sérios ocorrem apenas em uma minoria dos pacientes. Essa descoberta foi de tamanha importância que os cientistas envolvidos ganharam o Premio Nobel de Medicina em 2018 e pesquisas com novas terapias que potencializem ainda mais o sistema imune no combate ao câncer, estão em andamento”.
Fonte:  Dr. Pedro Isaacsson, médico do Serviço de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento

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Prêmios e Certificações

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