O câncer é uma doença que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo.  Somente no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (Inca), estima cerca de 600 mil novos casos da doença em 2018. A luta não é fácil, mas muitas pessoas conseguem vencer os diferentes tipos de tumores. Porém, em alguns pacientes o câncer volta a aparecer, na maioria das vezes, em outras partes do corpo.  É o chamado câncer metastático.   O câncer é considerado metastático quando ele sai do seu órgão de origem; por exemplo, o câncer de mama que vai para o pulmão, ou o câncer de próstata que vai para os ossos. “Os fatores que fazem com que alguns tumores se ‘alastrem’ e outros não, ainda não são totalmente compreendidos. O que se sabe, é que quanto maior a demora no início do tratamento, maior é a chance do tumor se tornar metastático”, explica Pedro Isaacsson, médico do serviço de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento.  
“O tipo de tumor é definido pelo tipo de célula (célula do câncer de mama, que foi descoberta no pulmão, faz o diagnóstico de câncer de mama; e o tratamento será guiado pelos tratamentos disponíveis para câncer de mama)”, esclarece o oncologista.
  De maneira geral, qualquer tipo de tumor maligno pode gerar metástases. Alguns, têm maior predisposição a metástases ósseas (câncer de próstata e mama, por exemplo), enquanto outros têm maior predisposição a metástases hepáticas (como o câncer de cólon, e o de estômago).   Os principais locais de metástases são os ossos, pulmão e fígado. “Os sinais e sintomas desse tipo de tumor dependerão de alguns fatores, em especial, da localização da metástase e seu tamanho. Grandes metástases para o pulmão podem gerar tosse e algumas vezes até falta dear. Entretanto, as metástases hepáticas, muitas vezes são assintomáticas, apesar de poder gerar algumas alterações nos exames laboratoriais do paciente. Já as metástases ósseas, podem gerar dor, dependendo do local e da extensão da lesão”, pontua o especialista.   Tumores metastáticos geralmente necessitam de tratamento sistêmico, ou seja, uso de medicações (quimioterapia ou imunoterapia) que consigam combater a doença em vários locais ao mesmo tempo. Em alguns casos, quando há uma ou algumas lesões apenas, alguns tratamentos locais como cirurgia e radioterapia podem também ser adotados, em conjunto com os tratamentos sistêmicos (imunoterapia, quimioterapia).  
Pedro Isaacsson (CRM: 34320), médico do Serviço de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento e fellow do Johns Hopkins Hospital. (LINK: https://www.hospitalmoinhos.org.br/servico-medico/oncologia/)

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